segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Uma Igreja Koinônica


(Transcrito)

“todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum” At 2.44

A expressão comum neste verso é koinos de onde temos koinonia, ou comunhão. A Igreja dos primeiros dias era uma igreja koinônica. Não significa que era homogênea. Ao contrário, era extremamente distinta. Havia na Igreja intelectuais e também gente simples, judeus e gentios, jovens e velhos. Comunhão significa que eles se amavam na diversidade. Que estavam tão deslumbrados com o Senhor Jesus Cristo que eram capazes de conviver com o irmão mais diferente - e com ele caminhar - porque havia um que os unia.

Indica que a razão maior da nossa desunião não é sociológica – a percepção do diferente –, mas teológica, nossa própria carnalidade, intolerância e falta de amor. Escrevendo aos Filipenses no capítulo 2 o apóstolo Paulo os exorta a nada fazerem “por ambição egoísta ou vaidade” (v. 3) e a cada um cuidar “não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (v. 4). A comunhão nos convida a abraçar o diferente, perdoar a quem nos fere e exercer paciência com todos.

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