sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Natal: de fato quem é o dono da festa?



Por




Angela Vauthier




“Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Lucas 2.11




Cresci sabendo que o dia 25 de Dezembro NÃO ERA o dia de fato do nascimento de Cristo, por não constar na Bíblia essa data. Porém, isso nunca me impediu de celebrar um acontecimento tão importante como este, afinal, o Perfeito Filho de Deus tornou-se humano, foi concebido, passou por todas as etapas de crescimento de um embrião, veio ao mundo num parto arriscado, afinal além de Maria ser virgem, deu à luz numa estrebaria tendo a ajuda apenas do seu marido José, e tudo isso para cumprir fielmente o plano de salvação que o Seu Pai havia traçado após a queda de Adão e Eva.




Infelizmente o verdadeiro sentido da data foi se perdendo ao longo dos anos. Ao invés das pessoas se reunirem para agradecer a Deus por ter enviado o Seu Filho para morrer em nosso favor, a preocupação para a grande maioria hoje é ter a casa arrumada com móveis novos, mesa farta, troca de presentes, roupas e calçados novos, perpetuar a grande farsa que é o Papai Noel enganando as crianças. Enfim, são tantos detalhes para a festa que não sobra lugar para o Aniversariante e em muitas casas Ele nem é lembrado pois o Papai Noel é quem se destaca. E há ainda os que defendam que as crianças precisam ter essa ilusão do Papai Noel pra não perder a inocência. E desde quando mentir pra criança vai fazer bem para o seu crescimento e sua formação? A Bíblia ensina: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. Provérbios 22.6.




Outros se preocupam APENAS NESSA ÉPOCA em promover um Natal farto e recheado de alegria para os menores carentes, quer seja nas ruas ou em abrigos e idosos que vivem em asilos esquecidos por suas famílias. Quando o ideal era fazer o bem O ANO INTEIRO. De que adianta receber carinho, amor e atenção apenas num dia e passar os outros 364 esquecido?




Que todos nós possamos celebrar o Nascimento de Cristo como de fato deve ser: dando a Ele toda a honra de um verdadeiro Rei! Assim como os magos que O presentearam quando Lhe encontraram na manjedoura, que possamos também dar o nosso presente: o nosso coração, a nossa obediência, a nossa sujeição àquEle que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Nome que está acima de todo nome e diante de quem TODO JOELHO se dobrará e confessará que ELE É SENHOR!









quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Em Busca de Água



Por



Dave Branon


LEIA - João 4:1-15



"…aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede… —João 4:14



Os Estados Unidos têm gastado milhões de dólares procurando água em Marte. Alguns anos atrás, a NASA enviou robôs gêmeos chamados — Oportunidade e Espírito, ao planeta vermelho para ver se havia ou tinha havido água em algum momento. Por que os EUA fizeram isso? Os cientistas estudam atentamente os dados enviados por aqueles dois pequenos robôs marcianos manipulados e procuram descobrir se em algum momento já existiu vida em Marte. E, para que isso tivesse ocorrido, seria necessário ter havido água. Sem água não há vida.

Dois mil anos atrás, uma dupla de “viajantes” partiu do interior de um posto avançado, chamado Samaria, em busca de água. Um era uma mulher que morava perto dali. O outro era um homem da Galileia. Eles acabaram se encontrando em um poço próximo à vila de Sicar. Quando isso aconteceu, Jesus encontrou a água que estava procurando e a mulher encontrou a água da qual não sabia necessitar (João 4:5-15).

A água é essencial para a vida física e espiritual. Jesus tinha uma surpresa para a mulher que estava no poço. Ofereceu-lhe a Água da Vida — Ele mesmo. Ele é a refrescante e renovadora “…fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4:14).

Você conhece alguém que está a procura de água? Alguém espiritualmente sedento? Apresente essa pessoa a Jesus, a Água Viva. Essa é a maior descoberta de todos os tempos.


domingo, 30 de outubro de 2011

Halloween? Não! Reforma Protestante



Por Angela Vauthier


"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.
Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus
. "
Deuteronômio 18:10-13


O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do “Dia de Todos os Santos”.
Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo: caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, entre outros.

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankstein.


As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase: “Trick or treat” (doçura ou travessura). Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorizam e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.


Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).

Fonte de Pesquisa:



(http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htm)

“Amados, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.” III João 11



Maquiagens e Máscaras para o Halloween









Comidas e Decorações do Halloween


Filmes de Halloween




Cartões Comemorativos

Você sabia que: 31 de Outubro é uma data muito importante para nós cristãos?

No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as ideias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517.

Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante.



Essas teses condenavam a "avareza e o paganismo" na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa.

Em janeiro de 1521, Lutero foi excomungado. Devido a esses acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo de Wartburg, onde permaneceu por cerca de um ano.

Durante esse período de retiro forçado, Lutero trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento, em setembro de 1522.

Fonte de Pesquisa: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante)











Martinho Lutero e as 95 teses


A Igreja do Castelo, onde Lutero pregou suas 95 Teses.




31 de Outubro é o dia de celebrar a vida, é o dia do renascimento da Igreja de Cristo! E você ainda vai comemorar o Halloween?

“Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Tiago 4:7

“Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome”. Apocalipse 3:8



terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Parábola da Rã



(Transcrito)


“Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.” Pv 27.2



Quem não gosta de receber um elogio? O elogio é um instrumento poderoso para estimular a autoconfiança. O problema é quando se vive movido por elogios, quando as atitudes só ganham importância no momento em que são reconhecidas e aplaudidas. Para alguns, é tão necessário que se autoelogiam para mostrar aos outros o quanto são bons! Vou lhe contar a história da rã. Uma rã se perguntava como podia afastar-se do clima frio do inverno. Uns gansos lhe sugeriram que emigrasse com eles, mas o problema era que a rã não sabia voar.“Deixem-me pensar – disse a rã – tenho um cérebro esplêndido.”

Logo pediu a dois gansos, que a ajudaram a apanhar um galho forte, cada um sustentando-o por uma extremidade. A rã pensava em segurar-se pela boca. Gansos e a rã começaram a travessia e em pouco tempo passaram por uma pequena aldeia, e os habitantes saíram para ver o inusitado espetáculo. Alguém perguntou: “De quem foi tão brilhante ideia?”. Assim, a rã se sentira tão orgulhosa e com tal sentido de importância, que exclamou: “Foi minha!”. Seu orgulho foi sua ruína, porque no momento que abriu a boca, se soltou do galho, caiu no vazio e morreu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cura Vinda do céu

Thomas Moore


Por




Dennis Fisher

LEIA - II Coríntios 1:1-10



Bendito seja […] o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! —II Coríntios 1:3



Thomas Moore (1779–1852) foi compositor, cantor e poeta irlandês. Seus talentos levaram alegria a muitos que assistiram às suas apresentações ou que cantaram suas músicas. Contudo, tragicamente, sua vida pessoal foi atribulada por repetidas tristezas, incluindo a morte de todos os seus cinco filhos ao longo da sua vida. As feridas pessoais de Moore dão ainda mais significado às suas palavras: “Tragam seus corações feridos, venham contar as suas angústias; a terra não tem tristezas que o céu não possa curar.” Esta comovente afirmação nos lembra de que encontrar-se com Deus em oração pode trazer cura à alma atribulada.

O apóstolo Paulo também viu como nosso Pai celestial pode prover consolo ao coração ferido. Aos cristãos de Corinto, ele escreveu: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação” (II Coríntios 1:3-4). Às vezes, contudo, podemos estar tão preocupados com uma tristeza interior que nos isolamos daquele que pode nos consolar. Precisamos ser lembrados de que a consolação e a cura de Deus vêm pela oração.

Quando confiamos em nosso Pai, podemos encontrar paz e o início da cura dos nossos corações feridos. Porque, verdadeiramente, “a terra não tem tristezas que o céu não possa curar”.


PENSAMENTO:


"A oração é o solo em que a esperança e a cura crescem melhor".



sábado, 1 de outubro de 2011

Verificador do Tom



Por

Bill Crowder




LEIA - Colossenses 4:2-6


"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um". —Colossenses 4:6


Dirigindo de volta para casa após o trabalho, uma propaganda no rádio chamou a minha atenção, pois mencionava um programa de computador que verifica os e-mails à medida que estes são escritos. Eu estava familiarizado com programas de “verificação ortográfica e gramatical”, mas esse era diferente. Ele checava o “tom”. O programa monitora a qualidade do fraseado dos e-mails para certificar-se de que eles não são exageradamente agressivos, desrespeitosos ou ameaçadores.

Enquanto escutava o locutor descrever as características deste programa, imaginei como seria ter algo semelhante para minha boca. Quantas vezes reagi rudemente em vez de ouvir primeiro — e, depois, me arrependi do que havia dito? Certamente, uma verificação de tom teria evitado que eu respondesse tão tolamente.

Paulo enxergou a necessidade de nós, cristãos, verificarmos nossa fala — especialmente ao falarmos com não cristãos. Ele disse: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenses 4:6). A preocupação dele era que o nosso falar fosse cheio de graça, refletindo a beleza do nosso Salvador. Nosso falar deve ser convidativo. Conversar no tom correto com os não cristãos é vital à nossa capacidade de testemunhar-lhes. A passagem em Colossenses 4:6 pode ser o nosso verificador de tom.

PENSAMENTO:




"Sempre que falamos, mostramos o nosso coração publicamente".


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma Carreira de Sucesso



(Transcrito)


“Na vereda da justiça, está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte.” Pv 12.28



Escolher uma carreira profissional faz parte da vida, da mesma forma que encerrá-la. No decorrer dos anos, mesmo diante da profissão que se ama desenvolver, chega o cansaço e o senso de dever cumprido. Para alguns é a hora da tão sonhada aposentadoria. Até existem aqueles que relutam em admiti-la como necessária. Mas em algum momento chega a hora de dizer adeus.

A vida cristã se assemelha a uma carreira (Hb 12.1). Só que não depende de nossas habilidades, vocação ou preferências. É Deus quem chama à carreira e capacita a desenvolvê-la. Diante desta, não há lugar para desistência nem aposentadoria. Ninguém é velho demais para deixar de ser usado por Deus. Além disso, as metas dessa carreira nada têm a ver com reconhecimento humano, exposição na mídia ou dinheiro. Também não se acaba com o apagar dos holofotes. O objetivo dela é a glória de Deus. A recompensa dela não se mede ou se quantifica dentro de parâmetros contábeis, pois tem proporções eternas. E é exatamente lá na eternidade que o grande prêmio está guardado, único lugar onde realmente vale a pena acumular tesouros.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Venha Para a Luz



(Transcrito)


“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” Pv 28.13


O ser humano tem aversão à verdade. Você pode contar nos dedos os casos em que políticos ou outras figuras públicas admitiram-na publicamente. A maioria nega tudo quando confrontada com sua própria impiedade. Ninguém quer vir para a luz. Estar na luz significa abrir os arquivos trancafiados nas gavetas da nossa consciência culpada e sujeitá-los ao Justo Juiz. Claridade, contudo, não implica condenação sumária, e sim a possibilidade de restaurar a vida. Quando Deus chama alguém a sair do gueto do erro deliberado, ele quer manifestar o único perdão capaz de anular o poder da culpa e da vergonha que aprisiona e mascara a maldade inconfessada.

Prefere-se a escuridão porque lá não há o terror da exibição da vergonha. Além disso, com tudo apagado, as coisas más não são visíveis aos mortais. Embora o sejam ao Eterno (Sl 139.7). A verdade, portanto, é que todos querem fugir da verdade. E aí é que mora o perigo. Viver na mentira é adotar para si um estilo de vida satânico, pois o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Mas Deus é a verdade. Ele ama quem nela caminha e quem caminha nela o ama.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ouça Mais e Fale Menos



(Transcrito)


“No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.” Pv 10.19



Principalmente em tempos de tragédia, todos querem deixar seu recado, suas formulações teológicas, acusações e soluções. Mas a Bíblia nos alerta que quem fala muito também tem maior probabilidade de errar. Alguns brincam dizendo que a própria anatomia do corpo nos ensina essa verdade. Não temos dois ouvidos e uma boca por acaso. Precisamos ouvir mais e falar menos. Ou, conforme o ditado popular, “em boca fechada não entra mosca”. Tg 1.19: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”.

Por esta causa é que falar nem sempre é a melhor opção. Sobretudo quando não se sabe o que se fala. “Falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42.3). Muitas vezes a melhor palavra de consolação é dada sem som, só com lágrimas. “Chorai com os que choram” (Rm 12.15). Em certos momentos é tolice tentar elucidar todos os porquês e dar razões ao inexplicável. É preciso sensibilidade para saber que existe “tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3.7). Quero desafiá-lo a ouvir mais e a falar menos.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vasos Inacabados





Por

Jill Allen Maisch (Maryland, EUA)






LEIA Salmo 139.13-18



"Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos". Isaías 64.8


Comprei a maioria dos vasos indígenas americanos que estão em minha prateleira porque os considero obras de arte. Mas, para mim, o mais valioso deles é um vaso inacabado. Ganhei-o de uma amiga indígena, Marilyn, há três anos. Ela mesma apanhou o barro natural no planalto escarpado perto de sua casa, trabalhou o barro e moldou o vaso. Na semana que passei lá, nós nos tornamos amigas íntimas. Na manhã da minha partida, ela abraçou-me, sem saber se algum dia voltaríamos a nos encontrar. Ela pôs o pequeno vaso em minhas mãos e, em lágrimas, murmurou: "Não consegui terminar isto, mas quero que você fique com ele".

Valorizo este vaso ao máximo por causa de minha relação com a pessoa que amorosamente o criou. Conforme vou envelhecendo, às vezes olho no espelho e me sinto como um vaso inacabado. Ao primeiro olhar, vejo apenas o cabelo que perde a cor e as rugas a mais. Questiono meu valor. Nada consegue deter o processo de envelhecimento, mas podemos nos afastar da definição de beleza dada pelo mundo e nos concentrarmos no que a Bíblia diz que nos torna verdadeiramente valiosos. A Bíblia nos diz que: "Deus é o oleiro e nós somos o barro" (Isaías 64.8). Tal como meu vaso inacabado, nosso verdadeiro valor está naquele que nos criou. Nosso Oleiro não somente nos formou em nosso nascimento, mas, com mãos amorosas, Ele continua a nos moldar em uma nova criação todos os dias.



PENSAMENTO:


"Nós temos valor porque somos criação do próprio Deus".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confie no Piloto




Por






Roland Rink (Gauteng, África do Sul)


Leia Gálatas 3.2-9



[Paulo escreveu:] "E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia". II Timóteo 1.12


O avião em que voltava para casa foi envolvido por nuvens espessas e densas. Todos os passageiros ficaram em silêncio enquanto a aeronave sacudia e se agitava contra o céu escuro. Ao nos aproximarmos do aeroporto, vislumbrei a terra abaixo, mas ainda me sentia muito distante de casa. Pensei na confiança que nós, passageiros, havíamos depositado na formação e perícia do piloto e da tripulação. Não tínhamos hesitado em colocar nossas vidas em suas mãos. Milhares de pessoas em todo o mundo depositam essa mesma confiança em tripulações aéreas todos os dias.

Nós, regularmente, colocamos nossas vidas nas mãos de meros mortais. Por que será que, às vezes, temos dificuldade em confiar nossas vidas ao cuidado de nosso Deus amoroso? Nosso Piloto supremo anseia por nos levar para casa em segurança. Conseguiremos arranjar coragem para confiarmos nossas vidas ao Criador?



PENSAMENTO:


"Em que aspecto de minha vida preciso confiar mais em Deus? "





sábado, 24 de setembro de 2011

Renove Seu Prazer Pela Vida



(Transcrito)



“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.” Pv 15.13


Muitos acham que ser feliz é ter saúde, segurança, status social, prazeres, amigos e adquirir muito dinheiro para poder comprar “felicidade”. A tentativa de se materializar a felicidade, na verdade, acaba gerando ainda mais tristeza. Saiba que existem muitas pessoas que têm todas essas coisas e não são felizes e há outras, privadas delas, que são alegres. Pode ser que hoje você esteja abatido, longe de experimentar a alegria que já perdeu há muito tempo. Mas este é o momento que Deus está lhe proporcionando para recuperar a alegria de viver.

É necessário, porém, que você compreenda no que consiste a verdadeira alegria. Permita-me utilizar o exemplo do apóstolo Paulo. Em certa ocasião, mesmo preso, ele declarou: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fl 4.4). A base da alegria mais pura e concreta está em Jesus Cristo. Nossa alegria não pode ser pautada pela ausência de problemas ou quantidade de sonhos realizados. Nossa alegria não é um local a se estar nem algo a se obter. A verdadeira alegria é uma pessoa. E o seu nome é Jesus Cristo.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cuide de Seu Caráter



(Transcrito)


“Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro.” Pv 22.1



Pode-se dizer que reputação é a visão que um grupo de pessoas ou um indivíduo tem de alguém. É óbvio que nem sempre uma boa ou má reputação condiz com a realidade. Jesus, por exemplo, foi alvo de muitas críticas, acabou sendo condenado à morte com falsas acusações, mas em tudo ele foi perfeito. Por outro lado, há também muitos que gozam de ótima reputação, porém são lobos em peles de ovelha. Não há nada mais precioso do que ter boa reputação ou, segundo o versículo, “o bom nome”.

O sábio chega a dizer que é melhor do que possuir qualquer quantia financeira. Quantas vezes você já assistiu a pessoas riquíssimas, admiradas e respeitadas, entrando em delegacias ou tribunais por atos que acabaram da noite para o dia com o bom nome delas. Começaram a ser a odiadas ao invés de amadas. De celebridades tornaram-se anônimas em prisões. Passaram a estampar no rosto, não os flashes das máquinas fotográficas, e sim o corar de vergonha. Pense nisso: o pecado rouba a nossa honra, prejudica o nosso caráter e mancha a nossa reputação.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lição Inesquecível




Por

Adalina Ríos de León (San Juan, Porto Rico)




LEIA II Timóteo 3.14-17



"Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a Palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram".
Hebreus 13.7


Minha mãe era uma pessoa de fé extraordinária. Se fosse fazer uma lista das lições que ela me ensinou, encheria muitas páginas. No entanto, ensinar-me a orar a Oração Dominical e a ler as Escrituras foi uma maneira simples, mas profunda, de plantar as primeiras sementes que me levaram para mais perto de Deus. Sou grata porque aprendi a amar e seguir a Cristo por causa da disciplina espiritual que ela me ensinou. Quantas crianças hoje aprendem as importantes lições de orar e ler as Escrituras?

Hoje, muitas crianças parecem aprender a usar o computador e a jogar videogames antes de aprenderem a falar com Deus. Não é fácil educar as crianças. Nós podemos mostrar nossa gratidão às pessoas, em geral, nossos pais, que foram nossos exemplos de fé vivendo uma vida de oração fundamentada nas Escrituras. Orar e ler a palavra de Deus são ferramentas poderosas que nos servem não somente na infância, mas ao longo de nossas vidas. É um legado que somos chamados a passar adiante.



PENSAMENTO:


"A oração e as Escrituras são dádivas para os filhos e filhas de Deus".





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Uma Aula Sobre Choro




Por




David H. Roper





LEIA - Apocalipse 21:1-7



"Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados". —Mateus 5:4



Você já teve seu coração partido? O que o partiu? Crueldade? Fracasso? Infidelidade? Perda? Talvez você já tenha se escondido num lugar escuro para chorar.

Chorar é bom. “As lágrimas são a única cura para o choro”, disse o pregador escocês George Mac Donald. Um pouco de choro nos faz bem.

Jesus chorou no túmulo de Seu amigo Lázaro (João 11:35) e chora conosco (v.33). Seu coração também se partiu. Nossas lágrimas atraem a benignidade e o terno cuidado do nosso Senhor. Ele conhece nossas noites agitadas e insones. Seu coração dói por nossa causa quando pranteamos. Ele é o “…Deus de toda consolação […] que nos conforta em toda a nossa tribulação…” (II Coríntios 1:3-4). E Ele usa Seu povo para confortar uns aos outros.

Mas, as lágrimas e a nossa necessidade de sermos confortados retornam com muita frequência nesta vida. Conforto no presente não é a resposta final. Haverá no futuro um dia em que não teremos morte, tristeza ou choro, “…porque as primeiras cousas passaram” (Apocalipse 21:4). Lá no céu, Deus enxugará todas as lágrimas. Nosso Pai nos quer tão bem, que será Ele quem enxugará as lágrimas dos nossos olhos; Ele nos ama muito profunda e pessoalmente.

Lembre-se, “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mateus 5:4).








segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A REBELDIA PODE CEGAR




(Transcrito)

“Os olhos de quem zomba do pai... corvos no ribeiro os arrancarão e pelos filhotes da águia serão comidos” Pv 30.17



A honra e a obediência dos filhos aos pais é uma medida profilática aos próprios filhos. Zombar do pai ou desprezar a obediência devida à mãe deixa o filho desorientado, tateando às cegas nesse mundo confuso e tenebroso. O sábio nos pinta um quadro horrível dizendo que quem age dessa forma terá seus olhos arrancados e servirão de comida às aves de rapina. Filhos desobedientes ficarão desorientados e cegos na estrada da vida. Os pais são instrumentos de Deus na terra. Obviamente que eles são pecadores, mas, através deles os filhos são educados para caminhar.

Não é por menos que a Bíblia destaca que o primeiro mandamento com promessa é: “Honra teu pai e tua mãe”. Agindo dessa forma, os filhos terão vida “abençoada sobre a terra”. Quantas vezes erramos pelo fato de não querer ouvir o conselho de nossos pais. Não existe amor mais puro do que amor de mãe. Confie neles. Peça-lhes ajuda. Obedeça-os. Não os faça chorar. Não seja rebelde, pois o pecado da rebeldia é igual ao da feitiçaria. A partir de hoje, tome a decisão de ser um filho obediente, alegria e orgulho para seus pais.










sábado, 17 de setembro de 2011

Recarga e Bônus





Já carregou suas forças hoje?



Recarregue já e ganhe descanso e paz em bônus nesse dia ou até que você faça uma nova recarga.

Acesse gratuitamente: www.senhorconto.comvoce, ou faça uma linha direta gratuitamente:

"Pai nosso que estás no Céu..." e saiba todas as vantagens da oferta.


Leia Isaías 41:13: "Porque Eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, Eu te ajudo."



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ainda que a Figueira não Floresça



(Transcrito)





Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide...todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação (Hq 3.17,18). Certamente, o justo viverá pela fé (Hq 2.4)





Onde está Deus? Onde está o juízo contra o mal? Onde está Deus no mundo confuso e cheio de pecado?

Podemos comparar o universo a um tapete, sendo tecido por Deus. Nós seres humanos só conseguimos ver o avesso - um pouco confuso, às vezes, feio. Mas quando Deus terminar Seu trabalho, será algo maravilhoso.


Certamente todos nós passamos por crises de fé, em que ficamos decepcionados com o próprio Deus. Às vezes a nossa decepção nos leva a questionar e duvidar da bondade, santidade, e soberania de Deus. Observem bem: Deus nunca critica a expressão de dúvidas honestas, especialmente quando são expressas com o intuito de resolvê-las com humildade, esperança e fé (Hq 2:1,20). O sempre presente "porque" é melhor respondido com o eterno "Quem"!

Não devemos viver nossa vida tentando advinhar os propósitos de Deus neste mundo, mas descansando no Seu caráter já provado. Deus É bom. Ele É santo. Ele É justo, e soberano, e Ele mostra Seu amor-fiel. Baseado nisso, podemos viver uma vida de fé e fidelidade. Podemos viver acima das circunstâncias, sem ter todas as respostas, porque Deus é suficiente para nós. Podemos descansar sabendo que Deus acerterá todas as injustiças.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vivendo Uma Nova História


Por

Angela Vauthier




"...e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza”. Jeremias 31:13b

Passados quase 02 meses do falecimento de minha mãe tenho experimentado esse consolo da parte do Senhor. Ele me levou para longe de minha cidade para que eu pudesse ter o meu pranto transformado em alegria. Fui acolhida por amigos como se eu fizesse parte de sua família, fui recebida por irmãos em Cristo como se já nos conhecêssemos há muito tempo, enfim, pude voltar pra minha casa renovada física, emocional e espiritualmente.

Pra mim que achava que tinha perdido o chão, o Senhor firmou os meus pés; achava que tinha perdido o meu porto seguro, o Senhor deu um novo rumo; achava que tinha perdido tudo, o Senhor mostrou que a minha história está apenas começando.

A minha maior alegria é saber que a minha vida é dirigida e guiada pelo Todo-Poderoso e que Ele tem o controle de todas as coisas. Só posso agradecer por Seu amor e cuidado para comigo e me colocar à Sua disposição para que Ele cumpra todos os planos que Ele planejou para minha vida.

“Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.” Salmo 139.16


domingo, 7 de agosto de 2011

Até Breve Mãinha!







Depois de alguns meses sem atividade no blog, volto a escrever, mas dessa vez para falar de um assunto que me custou muitas lágrimas: o falecimento de minha mãe.



Há quase dois anos que eu vinha cuidando dela em tempo integral, pois ela sofreu uma sequência de AVC's que lhe deixaram sequelas graves e ela passou a depender de mim para tudo: desde o banho até mesmo lhe dar a comida na boca. Por mais que fosse medicada (e olha que a relação de remédios era enorme!) a pressão arterial dela não controlava.



Mas nos últimos meses, mais ou menos em abril, o quadro começou a complicar e ela passou a ter mais limitações que antes. Até que em 21 de Junho ela amanheceu com o rosto inchado como se fosse uma reação alérgica e eu a levei na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para ser medicada e descobrir a razão do inchaço. Enquanto esperávamos o resultado do exame de sangue pedido pelo médico ela foi medicada para a pressão arterial controlar, estava altíssima, mas misteriosamente o rosto voltou ao normal sem que ela tomasse remédio algum e o exame de sangue deu normal. Porém, o cardiologista de plantão não lhe deu alta alegando que era impossível uma pessoa estar bem com a pressão em 19x10. Por mais que eu explicasse que isso era normal na minha mãe ele não aceitou e encaminhou pra Ala Vermelha (quase uma UTI) e a deixou em observação a noite inteira.



No outro dia (22/06) a pressão estava em 24X10, mesmo sendo medicada a noite inteira. Então ela foi transferida para o Hospital Dom Helder Câmara para o setor de cardiologia e aí começou a Via Crucis. Ao chegar lá ela foi medicada o dia quase todo e nada controlava a pressão, até que foi transferida para a UTI e eu só tive a chance de conversar com minha mãe mais um dia, porque no dia 24/06 ela sofreu o 5º AVC e a partir daí não falou mais com ninguém.




Foi entubada, recebeu medicação venosa 24 horas, sonda pra se alimentar, sessões de hemodiálise diárias (devido às medicações fortíssimas pra controlar a pressão, os rins paralisaram), traqueostomia (passou 01 mês respirando com aparelhos), teve infecção pulmonar por duas vezes. Enfim, um sofrimento que eu já não suportava mais vê-la passar.



Mesmo ela não falando comigo, eu nunca deixei de conversar com ela e cantar pra ela ouvir todas as vezes que eu entrava para visitá-la. Eram apenas duas visitas de 30 minutos diariamente, que tínhamos que administrar o tempo para dividir com todos os familiares que quisessem vê-la, mas eu estava lá sempre. Eu sei que ela me ouviu o tempo inteiro, a audição é o último sentido que um paciente em coma perde e eu não deixei passar a oportunidade dela ouvir os hinos que ela mais gostava.




Foram 33 dias de muita espera, ansiedade, palavras desanimadoras, mas em nenhum momento deixei que a minha fé no Deus Vivo e Poderoso fosse abalada. Eu sabia que Ele estava no controle de todas as coisas e que Ele iria fazer o melhor (nesse caso, o melhor para a minha mãe).



Muitas pessoas estavam em oração por ela, agradeço a cada um que dedicou um pouco do seu tempo pedindo a Deus em favor de minha mãe, em especial ao meu amigo, o Pastor Nill, que disponibilizou o seu blog pessoal para levantar um clamor em favor do seu restabelcimento (http://nillministerio.blogspot.com/2011/06/oracoes-em-favor-da-mae-de-angela.html). Com certeza as orações foram ouvidas, mas Deus que é soberano quis levá-la de volta ao Lar Celestial. No dia 24/07 (domingo) às 14:40h ela descansou. E eu não disse "adeus", porque eu sei que um dia vou reencontrá-la!



Segue abaixo a mensagem que eu fiz e li em sua homenagem, na cerimônia fúnebre:


Hoje é um dia difícil para todos nós, pois estamos nos despedindo da pessoa mais importante de nossas vidas. Já fiz várias homenagens à minha mãe em vida, de várias formas, mas nunca imaginei que chegaria um dia a fazer uma homenagem póstuma para ela. Não é nada fácil, a dor é enorme.

Minha mãe Alice Vauthier de França nasceu no dia 02/01/1947 às 0:45h em Recife. Primeira filha de Gilberto Rodrigues de França e Maria Auxiliadora Vauthier de França (ambos in memorian). Pronunciou a sua primeira palavra aos 05 meses, dizendo “papai”; aos 09 meses saiu o seu primeiro dentinho e andou quando tinha 01 ano e 02 meses de idade.

Teve como irmãos: Alfredo e Albanita (já falecidos) Aluísio e Angelina, os quais ajudou a criar e se tornou mais mãe do que mesmo irmã mais velha.

Foi uma menina como qualquer outra de sua idade, que mesmo com a responsabilidade de cuidar da casa e dos irmãos pra ajudar sua mãe, tinha seus momentos de diversão com as brincadeiras de criança: pular corda, amarelinha, brincar de casinha, fazer comidinhas... Mas o que ela mais gostava de fazer era cantar. E como cantava bonito! Tinha uma voz belíssima e afinada. Sempre ganhava em 1º lugar nos concursos que participava. Mas seu pai não lhe permitiu fazer uma carreira artística e como filha obediente aceitou a determinação dele.

Casou-se aos 18 anos com Adeildo Vieira e aos 19 dava à luz o seu 1º filho, Wellington. Logo depois nasceram Washington, Wallace e por fim, quase sem esperanças de realizar o seu grande sonho de ter um filha, nasce Angela.

Fez sua decisão para Cristo em 25/08/1973 e em dezembro do mesmo ano batizou-se nas águas e recebeu o batismo com o Espírito Santo.

Aos 27 anos veio a separação, mas como uma mulher de fibra, guerreira, resolveu não se casar novamente e criou sozinha os seus 04 filhos, sem em momento algum deixar de ensinar a todos eles os princípios éticos, morais e religiosos. Sempre presente em todos os momentos da vida deles: na vida escolar, nas enfermidades, nos momentos marcantes e de felicidade. Sempre teve uma palavra de conforto e um conselho coerente para todos. Foi uma mãe justa e que amou a todos sem predileção. Abriu mão de sua vida por causa dos filhos e nunca se lamentou por causa disso, pelo contrário, tinha muito orgulho deles.

Na Obra do Senhor dedicou sua vida cantando em coral, quarteto, dirigindo círculo de oração, grupo de mocidade, consagração, visitando os doentes nos lares e em hospitais, tarefa que desempenhava com satisfação e amor, embora não tenha recebido tantas visitas quanto fez, no momento em que mais precisou.

Foi presenteada por Deus com 05 netos: Felipe, Paulo César, Matheus, Poliana e Lucas. Para ela, seus netos eram seus tesouros, dizia que amor de avó era diferente de amor de mãe.

Sempre foi uma mulher ativa, destemida, de uma alegria contagiante, rígida nos momentos que precisava ter o controle da situação, mas de um coração cheio de amor e carinho.

Mas nem tudo na nossa vida é um mar de rosas, e ela foi vítima de alguns AVC’s que lhe deixaram seqüelas sérias e aos poucos foram tirando o seu brilho, sua vivacidade e os papéis começaram a se inverter, eu passei a ser a mãe e ela a minha filha. E comecei a abrir mão da minha vida pra cuidar dela. Até que no dia 22/06 a situação ficou tão crítica ao ponto dela ser internada numa UTI. Foram 33 dias de muita dor e sofrimento na UTI do Hospital Dom Helder, entubada, medicação venosa 24 horas, sonda pra se alimentar, sessões diárias de hemodiálise.

Ontem Deus lhe chamou de volta pra casa, precisava de mais uma voz no Grande Coral Celeste já que aqui na terra estava sem cantar há algum tempo, mas que com certeza um dia eu estarei ao seu lado mais uma vez e voltaremos a cantar juntas como fizemos várias vezes. Talvez ela não tenha vivido tantos anos como gostaríamos, mas ela soube viver os 64 anos de idade com muita maturidade, responsabilidade e ética em tudo o que fez e acima de tudo foi uma mulher de uma fé inabalável do Deus Vivo e Poderoso.

Não existe nenhum aparelho, mesmo com todo o avanço tecnológico que vivemos, que possa medir a intensidade do amor, mas tenho certeza que de todos da família, ninguém sentirá mais saudade, ninguém sofrerá mais com a sua ausência do que eu, pois ela sempre foi além de mãe, uma amiga, companheira, confidente, cúmplice, meu chão, meu alicerce, meu porto seguro. Nunca mais irei sentir o calor dos seus abraços; não receberei mais os seus beijos; não ouvirei mais o seu “Deus te abençoe” sempre que eu lhe pedia a bênção; não acordarei mais ouvindo a mesma história sobre o dia do meu nascimento nos meus próximos aniversários; não terei mais os seus sábios conselhos; não ouvirei mais até mesmo as suas broncas quando eu merecia. Mas eu tive a grande oportunidade de saber e sentir o que é ser amada incondicionalmente por minha mãe. Também tive tempo e chance de demonstrar e retribuir todo esse amor que recebi dela. Talvez eu não tenha a graça de ser mãe um dia, mas caso eu seja, com certeza seguirei à risca o modelo de mãe que ela foi pra mim. Não me arrependo de ter deixado de viver a minha vida para cuidar da minha mãe, com certeza faria tudo de novo pois ainda me sinto devedora porque ela foi tudo o que eu precisava e muito mais do que eu merecia.

Tudo o que eu posso dizer agora é que enquanto choramos na terra por causa da saudade que sentiremos dela há alegria nos céus porque Deus recebeu mais um dos Seus filhos de volta para o lar.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A Família Debaixo do Sangue



(Transcrito)


“O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue não haverá entre vós praga [...]” Ex 12.13



Israel estava gemendo debaixo de um amargo cativeiro no Egito. A chibata do inimigo, o trabalho forçado e a falta de esperança tornavam a vida deles um pesadelo. Deus viu a aflição do povo, ouviu o seu clamor e desceu para libertá-lo. Por intermédio de Moisés, o Senhor demonstrou seu poder àquela terra repleta de deuses, desbancando do panteão egípcio suas divindades pagãs. As dez pragas que vieram foram ações do juízo divino àquelas divindades. A libertação, entretanto, deu-se somente na noite da Páscoa. Um cordeiro tinha de ser imolado e seu sangue passado nos batentes das portas.

Onde não houvesse o sangue do cordeiro, o primogênito seria ceifado. Os hebreus obedeceram a ordem de Deus e quando o anjo passou pelo Egito, a morte não entrou nas casas que estavam debaixo do sangue. Os hebreus foram salvos não por suas virtudes, mas pelo sangue. De igual modo, hoje, somos salvos não pelas nossas obras, nem pelos nossos predicados morais, mas pelo sangue do Cordeiro imaculado que tira o pecado do mundo. Sua família já está debaixo do sangue de Jesus?






segunda-feira, 2 de maio de 2011

A História do Pato







Caros amigos, recebi um e-mail de um amigo com esse texto, achei incrível. Ainda não conhecia essa reflexão, apesar de não saber a autoria, gostaria compartilhar com vocês.

A História do Pato

Havia um pequeno menino que visitava seus avós em sua fazenda. Deram-lhe um estilingue para brincar no mato. Ele praticou na floresta, mas nunca conseguia acertar o alvo. Desanimado, ele voltava para jantar, quando viu o pato de estimação da avó e, num impulso, acertou a cabeça do pato e matou-o. Chocado, triste e em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada.

Após o almoço no dia seguinte, a avó disse:

- "Sally, vamos lavar a louça?"

Mas Sally disse:

- " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha!"

Em seguida, ela sussurrou ao ouvido do irmão:

- "Lembra-se do pato?"


Assim, Johnny lavou os pratos. Mais tarde naquele dia, quando vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar, a vovó disse:

-"Desculpe-me, mas, eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar".

Sally apenas sorriu e disse:

- "Eu vou porque Johnny me disse que queria ajudar no jantar!".

Novamente sussurrou no ouvido do irmão:

- "Lembra-se do pato?"

Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar. Após vários dias, Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais. Ele veio até sua avó e confessou que tinha matado o pato. A avó ajoelhou-se, deu-lhe um abraço e disse:

-"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo! Mas, porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."

Pensamento do dia e todos os dias depois:

Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... Você precisa saber que: Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.
Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo.

A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só te perdoa, mas, também, Ele se esquece. É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença na vida de alguém hoje. Compartilhe esta mensagem com um amigo e lembre-se sempre:

Deus está na janela!

sábado, 30 de abril de 2011

E viveram felizes para sempre!

Príncipe William e Kate Middleton




Por





Angela Vauthier






Toda estória de conto de fadas, sempre começa e termina com as mesmas frases: “Era uma vez...” e “... e foram felizes para sempre!”. O enredo é sempre o mesmo: uma moça sofredora que sofre a maldade de uma bruxa mas que no final aparece um lindo príncipe montado num cavalo branco para salvá-la de todo sofrimento. Toda menina cresce ouvindo essas estórias e passa a sonhar que um dia também chegará a sua vez de ter um príncipe em sua vida.

Esse mês de abril a imprensa mundial estava em polvorosa por causa do casamento real do Príncipe William e a plebéia Kate Middleton, foram muitas matérias mostrando a história dos dois: como se conheceram, quando começaram o romance, quando noivaram, enfim, nada escapou da imprensa. Comparações com o casamento dos pais do William não faltaram, sem contar as especulações que Kate pode substituir a Lady Di já que as histórias de vida se parecem. Só espero que a Kate não tenha o mesmo fim da Lady Di.

Nesta sexta-feira 29/04 o mundo praticamente parou para ver o casamento do herdeiro do trono da Rainha Elizabeth. Pessoas de quase todo mundo viajaram para a Inglaterra pra ver de perto a cerimônia, muitos acamparam em frente a Igreja onde a cerimônia ira ser realizada só para ter uma visão privilegiada. A imprensa ficou atenta a tudo: horário da programação a ser seguida, as roupas dos convidados, e o bendito “protocolo” que foi seguido ou quebrado. Os estilistas e críticos de moda ansiosos para ver o misterioso vestido da noiva para copiar o modelo e fazer seus comentários.

Mas o que mais me deixou boquiaberta foram as declarações das mulheres que gostariam de estar no lugar de Kate, algumas até arriscaram dizer que têm esperanças com o irmão do William, o Príncipe Harry que ainda está solteiro. Não sabem elas que todo esse glamour e o título de Princesa não vão trazer felicidade para ninguém. Primeiro que toda a rotina de um palácio nem se compara ao de uma residência comum e depois, a pessoa que faz parte de uma família real não tem privacidade e nem vida própria pois tudo o que fizer ou disser reflete na imagem da família. Lady Di foi a prova viva disso.

Ilude-se quem pensa que só porque a Kate casou com o William a história dela vai terminar com a frase “...e foram felizes para sempre”, mesmo ele sendo um príncipe. Casamento é muito diferente de conto de fadas, apesar da “indústria do casamento” insistir em faturar alto com a festa como se o luxo fosse refletir no dia-a-dia do casal. Casamento não se resume a festa, é uma construção diária. Nem todos os dias serão felizes e harmônicos, porque são pessoas diferentes, com aspirações, pensamentos e histórias de vida diferentes mas que juntas procuram se completar para que essa relação se torne sólida e duradoura.

Não existe fórmula mágica para que dê certo, porque dividir a sua vida com alguém é um aprendizado contínuo, requer cumplicidade, paciência, amor, compreensão, carinho, fidelidade, confiança e acima de tudo querer a felicidade do outro e não ser egoísta e querer apenas ser feliz. Talvez por isso hoje os relacionamentos estejam tão fadados ao fracasso, porque as pessoas entram pensando em ser felizes e não em fazerem o outro feliz. Daí começa a procura desenfreada pela felicidade nos braços de um e de outro e nunca se satisfazem sentimentalmente. É um vazio sem fim.



Para se viver um verdadeiro amor não precisa se casar com alguém de uma linhagem real, basta saber que: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Coríntios 13: 4-7).



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Paixão de Cristo: para uns sacrifício vicário, para outros apenas um trabalho!

Por

Angela Vauthier



Conta-nos a Bíblia Sagrada em Êxodo 12 que o Senhor Deus ordenou aos hebreus que sacrificasse um cordeiro e que o seu sangue fosse espargido nos umbrais das portas de suas casas para identificar, quando o anjo da morte passasse, que ali morava um escolhido de Deus. Esse sinal mostrava que o sangue do cordeiro havia sido derramado em favor da vida daqueles moradores. Logo após essa celebração da Páscoa os hebreus foram libertos do Egito, passando a viver uma nova vida guiada pelo Senhor.




Quando Jesus veio ao mundo, os judeus ainda celebravam a Páscoa relembrando a sua libertação do Egito, porém na noite em que Ele foi traído, ao celebrar a Páscoa com os Seus discípulos, Ele tomou o pão e o vinho e disse que ambos eram o Seu corpo e o Seu sangue. E deixou bem claro que era o sangue de um novo testamento que era derramado, ou seja, a partir daquele momento não seria mais necessário se matar um cordeiro para salvar os pecadores, pois Ele mesmo estava derramando o Seu próprio sangue em favor da humanidade: “Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no Meu sangue, que é derramado por vós” (Lucas 22.20). “Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?” (Hebreus 9.16,17). “... e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hebreus 9.22b) “...Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”. (Hebreus 9:26b).




Infelizmente com o passar dos anos, as pessoas esqueceram qual o verdadeiro significado da Páscoa e seu verdadeiro símbolo. O que vemos sempre nessa época é o consumismo exacerbado de ovos de chocolate, peixe, bacalhau, porque na semana denominada de “Santa”, para alguns, existem restrições de certos alimentos e/ou a tradição de ter outros na mesa. Muitos nem sabem o real significado da data, apenas seguem a famosa “tradição”. A frase é praticamente unânime: “não posso deixar de comprar, é a tradição, não pode faltar na mesa”. Alguns aproveitam a data para se reunir com a família, viajar, enfim, aproveitar o feriado com muito lazer. As crianças são as mais influenciadas por toda essa pressão de consumir chocolates nessa época.

É lamentável que as pessoas prefiram educar seus filhos comemorando uma mentira do que falar a verdade do sacrifício de Cristo por nós pecadores. Preferem ensinar que um coelho vem trazer ovos de chocolate pra criança do que ensinar que um Cordeiro (o Cordeiro de Deus) veio dar a Sua vida pra perdoar os nossos pecados. É muito insano isso, um coelho não põe ovos e muito menos de chocolate! Nesse caso se aplica o texto bíblico: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mateus 15.11). Não posso comer carne, porque Jesus teve seu corpo sacrificado por nós, mas posso mentir com a estória do coelhinho da páscoa?

Mas o que me entristece também é ver que além de toda essa “tradição” de não comer carne vermelha, apenas peixe e/ou bacalhau e presentear com os “benditos” ovos de chocolate, existe também o cúmulo do absurdo que se tornou a “Indústria da Paixão de Cristo”. Todos os anos milhares de pessoas costumam assistir apresentações teatrais do sacrifício de Cristo em suas cidades, claro que é uma boa maneira de levar às pessoas a conhecerem o que Ele fez por nós, mas em alguns casos a coisa está extrapolando os limites bíblicos para se tornar apenas lucrativo.

Aqui em Pernambuco por exemplo, há 44 anos que é encenada a Paixão de Cristo em Fazenda Nova. Tudo começou com a ideia de um comerciante em fazer apresentações do sacrifício de Cristo pelas ruas da cidade para atrair hóspedes para o hotel de sua família. Passaram-se 17 anos até que foi construído por sua família o maior teatro ao ar livre do mundo (http://www.novajerusalem.com.br/2011/) e aí começasse também a exploração em torno de algo tão sagrado.

Durante muitos anos, de 1978 a 1996, um único ator fazia o papel de Jesus Cristo, o pernambucano José Pimentel, até que a Rede Globo resolveu colocar os seus atores no elenco principal do espetáculo e os pernambucanos ficaram apenas como figurantes. Daí, o que era um espetáculo “cristão” (?) passou a ser um espetáculo “global”. Como não era mais a “estrela” do espetáculo em Fazenda Nova, José Pimentel resolveu montar o seu próprio espetáculo em Recife em 1997 e só então o público “pobre” passou a assistir a Paixão de Cristo. Apesar de representar o Cristo há mais de 30 anos, nada aprendeu com Ele, pois a mesma boca que fala os textos sagrados com tanta mansidão, também fala palavras obscenas com a maior naturalidade.

Todos os anos o papel de Jesus Cristo é representado por um ator que tenha se destacado numa novela da Rede Globo, e isso se estende para os papéis de Maria, Pilatos, Maria Madalena e Herodes. Interessante é que o ator que representa uma história bíblica nem precisa ter fé em Deus ou em Jesus Cristo, mas se for um excelente profissional ganha o papel. Não podemos esquecer também do valor dos ingressos. Esse ano os preços vão de R$ 50,00 a R$ 80,00. Você também tem a opção de se hospedar no hotel do teatro e ainda se tornar um dos figurantes do espetáculo por um “precinho” razoável entre R$ 2.020,00 a R$ 3.325,00. O intuito do espetáculo seria mostrar o sacrifício de Cristo, mas com esse desfile de atores globais fica complicado você saber quem vai ver o sacrifício de Cristo ou vai fazer sacrifício para ver o “Cristo”, porque os atores são escolhidos a dedo: Fábio Assunção, Luciano Szafir, Murilo Rosa, Carmo Dela Vechia, Eriberto Leão, Tiago Lacerda (não lembro os nomes de todos), sem contar os outros atores que fazem os papéis de Pilatos e Herodes. Fica difícil não achar que a escolha é justamente pra chamar a atenção das fãs e aumentar a renda na bilheteria. Certa vez foi feito um leilão num programa de TV da cueca que Tiago Lacerda usou na Paixão de Cristo. Absurdo!


Ano passado, a atriz Susana Vieira representou Maria e em entrevista coletiva disse que seria uma Maria bem diferente das outras, seria uma Maria questionadora, que reclamaria muito, que não aceitaria ver o seu filho sofrendo e ela ficar calada:

“Suzana começa a entrevista falando de sua Maria, que seria diferente das feitas em anos anteriores. “Queria uma personagem inconformada. Gente, o filho dela está morrendo, não posso ficar só chorando. Nenhuma mãe ficaria”.
Polêmica, ela revela que discorda que Jesus seja filho do Espírito Santo, como escrito na Bíblia. “Para mim, ele foi concebido por José e Maria e só depois Deus O escolheu para representar Seu filho na terra”.
(http://www.diariodepernambuco.com.br/Viver/nota.asp?materia=20100326161824&assunto=117&onde=Viver)

Então eu pergunto: primeiro, pra representar Maria não deveria ser uma mulher bem mais jovem, afinal ela era uma virgem e naquela época as mulheres se casavam novinhas?; segundo, a Bíblia não diz que Maria era uma mulher obediente e temente a Deus: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” (Lucas 1.38)?. Sem esquecer que a cultura de lá não permite que as mulheres tenham esse tipo de comportamento. E por último: como pode alguém representar uma história bíblica sem crer nela? Afinal, a Bíblia não é um livro comum, é um livro sagrado. Se não crê na Bíblia, então não aceite um papel de cunho religioso. Mas como já citei anteriormente, o que importa pra direção do espetáculo é que seja um ator global e muito profissional para fazer parte da encenação.

E ainda existem outras encenações com artistas famosos espalhados pelo país, e fica a dúvida: será que estas pessoas entendem o verdadeiro significado do que estão representando?

É lamentável saber que o sacrifício de Cristo para salvação do homem tenha se tornado um meio lucrativo para muitos e tenha perdido o seu real significado para outros. O espetáculo pode ser muito lindo, eu nunca fui assistir, mas de nada adianta ver, se emocionar, se não compreender e aceitar que Jesus é a nossa verdadeira Páscoa! Ele morreu, mas ressuscitou, está vivo e te convida para segui-Lo, só depende de você fazer esta “passagem” da morte espiritual para a vida eterna, das trevas do pecado para a luz.

Feliz Páscoa!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Felicidade e Reconciliação



(Transcrito)


“Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Mt 5.9



Vivemos numa sociedade marcada pela guerra entre as nações e pelos conflitos dentro das famílias. Escasseia-se a paz e agigantam-se as tensões. A violência tomou conta das ruas e as agressões são constantes até dentro dos lares. Vemos, com profunda tristeza, pais lutando contra os filhos e filhos matando seus pais. Nessa sociedade que cava cada vez mais abismos nos relacionamentos, somos chamados a construir pontes de aproximação. Jesus disse que bem-aventurados são os pacificadores e que eles são chamados filhos de Deus.

Recebemos de Deus o ministério da reconciliação. Em vez de semear contendas, devemos lutar pelo fim dos conflitos. Em vez de jogar uma pessoa contra a outra, devemos aproximá-las. Em vez de semear a discórdia, devemos trabalhar pela cura dos relacionamentos. É quando somos agentes da paz que encontramos a felicidade. É quando somos pacificadores que somos reconhecidos como filhos de Deus. O monumento da felicidade não é erguido com ódio, mas levantado com a argamassa do amor.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Felicidade na Satisfação




(Transcrito)


“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.”1 Tm 6.7-8



Os livros que ensinam como ficar rico enchem bibliotecas e são consumidos com voracidade. Passa-se a ideia de que o dinheiro pode nos dar segurança e felicidade. Muitos acreditam que o dinheiro é a ponte para a ilha da fantasia, onde mora a felicidade. Mas, aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e cilada e atormentam a si mesmos com muitos flagelos. Muitos se desviaram da fé nessa cobiça desenfreada. O dinheiro em si não é mal, mas o amor do dinheiro é a raiz de todos os males.




O apóstolo Paulo diz que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro. Tendo o que comer, o que beber e o que vestir, devemos estar contentes. Nossa felicidade e nossa segurança não estão no dinheiro, mas em Deus. Paulo exorta os ricos para não colocarem sua confiança na instabilidade da riqueza, mas em Deus. O dinheiro é bom quando nós o possuímos, mas não quando nos possui. É um bom servo, mas um péssimo patrão e só nos traz felicidade quando o distribuímos com generosidade e não quando o retemos com avareza.








segunda-feira, 18 de abril de 2011

Deus, Ainda Que...!


(Transcrito)



“ Todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.18)



Segundo o profeta Habacuque um dos grandes desafios da fé em tempos difíceis é vivermos na fronteira entre o “ainda que” e o “todavia” (3.17,18). Ou seja, mesmo que as colheitas fossem escassas e os rebanhos não se reproduzissem e a sociedade fosse levada a tempos de fome e penúria, a expectativa confiante do profeta não seria frustrada.



A verdadeira fé sabe enfrentar as dificuldades da vida. A verdadeira fé não significa conformismo, mas o enfrentamento da história em nome de Deus, numa perspectiva da vitória daquele que está acima das circunstâncias temporais da vida. Nossa fé deve fundamentar-se em Deus e não nas circunstâncias. Por isso a fé não exige resposta de Deus, mas sabe esperar (sem inércia) a solução que vem de seu trono de graça. O profeta nos ensina que, apesar das lutas, podemos declarar: “todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”. A nossa segurança decorre da fé em Deus e não das circunstâncias.


sábado, 16 de abril de 2011

Deus Nos Ensina a Consolar


(Transcrito)


“Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve.” Lc 22.26


Havia muita expectativa em torno de Jesus. Alguns esperavam um messias político, muitos nutriam no coração a expectativa de um messias militar. Outros ainda esperavam de Jesus apenas alguém que aliviasse a sede e a fome deles. No entanto, a missão de Jesus era satisfazer a vontade do Pai e não os desejos dos que o seguiam.


Jesus ensina a satisfazer as necessidades dos outros. O servo se obriga a satisfazer as necessidades dos outros. Jesus ensina que consolar os necessitados implica humildade. Na verdade, a grandeza do discípulo só se alcança quando ele se torna um servo.


Com a consolação que somos consolados, semelhantes a Jesus e a Paulo podemos, através de pequenos atos, consolar servindo àqueles que estão a nossa volta, muitas vezes carentes de apenas um abraço, uma visita, um acolhimento, um sorriso, uma oração, enfim, uma palavra amiga. Portanto, no reino de Deus, servir consolando, seja em que área for, é sempre um alto privilégio.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

Lidando Com o Atraso


Por

David C. McCasland


LEIA - Isaías 26:1-9


"Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti". —Isaías 26:3



Em abril de 2010, nuvens de cinzas expelidas por um vulcão na Islândia fecharam aeroportos em toda a Inglaterra e Europa por cinco dias. Aproximadamente 100 mil voos foram cancelados e milhões de passageiros ao redor do mundo ficaram impossibilitados de viajar. Muitas pessoas perderam eventos importantes e muitas empresas perderam dinheiro, pois ninguém sabia quando isso acabaria.


Quando nossos planos desmoronam e não há solução, como lidamos com a frustração e o atraso? Isaías 26:3-4 é âncora para nossas almas em todas as tempestades da vida: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti. Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.” Se estivermos enfrentando aborrecimentos ou perdas difíceis, vale a pena memorizar esta promessa firme como a rocha e repeti-la todas as noites ao fecharmos nossos olhos para dormir.



Hoje, quando os planos são despedaçados, nossas mentes se concentram nas circunstâncias ou no Senhor? Durante as frustrantes demoras, podemos confiar no coração amoroso de Deus? No hino Como um Rio Calmo, “No bendito abrigo da Divina mão. Não há inimigos, não se vê traição. Ventos de cuidado, sombras de pesar nunca a santa calma poderão turbar”, Frances Havergal expressou belamente aquilo que ansiamos.


PENSE:


"Quando colocamos nossos problemas nas mãos de Deus, Ele coloca sua paz em nossos corações".




sábado, 9 de abril de 2011

Deus, as Tristezas Machucam


(Transcrito)


“Mostra-me um sinal do teu favor [...], pois tu, Senhor, me ajudas e me consolas.” Sl 86.17



Na escola da vida nem sempre tiramos boas notas. Muitas vezes não atentamos para seus desafios, seus compromissos, suas responsabilidades etc. Outras vezes somos incompreendidos, não aceitos, magoados. Tantas são as vezes em que, atropelados por acontecimentos trágicos, perdas irreparáveis, doenças, ficamos para sempre marcados. Às vezes são relacionamentos partidos, resultado de distanciamento afetivo, físico, emocional. Filhos que se perdem. Amizades que se esfacelam. Enfim, as lutas nos chegam de todos os lados. Muitos de nós, não poucas vezes, enfrentamos ou enfrentaremos sofrimentos e lutas, sobre as quais afirmamos ou afirmaremos, “não dou conta”.


De uma ou de outra forma, fato é que a tristeza adentra nosso coração pelas vielas dos dissabores da vida. Entretanto, se tristezas e tribulações são uma realidade, o consolo de Deus é mais intenso ainda.


Deus, através do Espírito Santo, torna-se nosso consolador. Ele é aquele que está ao nosso lado, dando-nos suporte, encorajamento e força para vencer. Que privilégio!



quarta-feira, 6 de abril de 2011

À Procura da Felicidade


(Transcrito)



“No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus, pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se? ” Ec 2.24-25



Salomão estava à procura da felicidade. Não obstante ser o homem mais rico, mais famoso e mais cobiçado do seu tempo, ainda estava à procura da felicidade. Em Eclesiastes 2, ele fala que procurou a felicidade na bebida, mas o que encontrou no fundo de uma garrafa foi a ilusão, a vaidade e não a felicidade.


Depois, procurou a felicidade na riqueza. Amealhou grandes fortunas. Enriqueceu e acumulou riquezas colossais, mas todo o seu dinheiro não pôde lhe dar a felicidade verdadeira.




Buscou, então, a felicidade nas aventuras amorosas. Chegou a ter setecentas princesas e trezentas concubinas, mas o que achou nestas aventuras foi só desilusão. Enfim, procurou a felicidade na fama e no sucesso. Tornou-se o homem mais famoso do seu tempo.


Conquistou inúmeras medalhas, ergueu muitos troféus, foi aplaudido como um ídolo nacional. Mas, o fim dessa linha de tantos requintes foi a vaidade. A felicidade que ele buscava nas coisas e nas aventuras estava em Deus!