sábado, 30 de abril de 2011

E viveram felizes para sempre!

Príncipe William e Kate Middleton




Por





Angela Vauthier






Toda estória de conto de fadas, sempre começa e termina com as mesmas frases: “Era uma vez...” e “... e foram felizes para sempre!”. O enredo é sempre o mesmo: uma moça sofredora que sofre a maldade de uma bruxa mas que no final aparece um lindo príncipe montado num cavalo branco para salvá-la de todo sofrimento. Toda menina cresce ouvindo essas estórias e passa a sonhar que um dia também chegará a sua vez de ter um príncipe em sua vida.

Esse mês de abril a imprensa mundial estava em polvorosa por causa do casamento real do Príncipe William e a plebéia Kate Middleton, foram muitas matérias mostrando a história dos dois: como se conheceram, quando começaram o romance, quando noivaram, enfim, nada escapou da imprensa. Comparações com o casamento dos pais do William não faltaram, sem contar as especulações que Kate pode substituir a Lady Di já que as histórias de vida se parecem. Só espero que a Kate não tenha o mesmo fim da Lady Di.

Nesta sexta-feira 29/04 o mundo praticamente parou para ver o casamento do herdeiro do trono da Rainha Elizabeth. Pessoas de quase todo mundo viajaram para a Inglaterra pra ver de perto a cerimônia, muitos acamparam em frente a Igreja onde a cerimônia ira ser realizada só para ter uma visão privilegiada. A imprensa ficou atenta a tudo: horário da programação a ser seguida, as roupas dos convidados, e o bendito “protocolo” que foi seguido ou quebrado. Os estilistas e críticos de moda ansiosos para ver o misterioso vestido da noiva para copiar o modelo e fazer seus comentários.

Mas o que mais me deixou boquiaberta foram as declarações das mulheres que gostariam de estar no lugar de Kate, algumas até arriscaram dizer que têm esperanças com o irmão do William, o Príncipe Harry que ainda está solteiro. Não sabem elas que todo esse glamour e o título de Princesa não vão trazer felicidade para ninguém. Primeiro que toda a rotina de um palácio nem se compara ao de uma residência comum e depois, a pessoa que faz parte de uma família real não tem privacidade e nem vida própria pois tudo o que fizer ou disser reflete na imagem da família. Lady Di foi a prova viva disso.

Ilude-se quem pensa que só porque a Kate casou com o William a história dela vai terminar com a frase “...e foram felizes para sempre”, mesmo ele sendo um príncipe. Casamento é muito diferente de conto de fadas, apesar da “indústria do casamento” insistir em faturar alto com a festa como se o luxo fosse refletir no dia-a-dia do casal. Casamento não se resume a festa, é uma construção diária. Nem todos os dias serão felizes e harmônicos, porque são pessoas diferentes, com aspirações, pensamentos e histórias de vida diferentes mas que juntas procuram se completar para que essa relação se torne sólida e duradoura.

Não existe fórmula mágica para que dê certo, porque dividir a sua vida com alguém é um aprendizado contínuo, requer cumplicidade, paciência, amor, compreensão, carinho, fidelidade, confiança e acima de tudo querer a felicidade do outro e não ser egoísta e querer apenas ser feliz. Talvez por isso hoje os relacionamentos estejam tão fadados ao fracasso, porque as pessoas entram pensando em ser felizes e não em fazerem o outro feliz. Daí começa a procura desenfreada pela felicidade nos braços de um e de outro e nunca se satisfazem sentimentalmente. É um vazio sem fim.



Para se viver um verdadeiro amor não precisa se casar com alguém de uma linhagem real, basta saber que: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Coríntios 13: 4-7).



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Paixão de Cristo: para uns sacrifício vicário, para outros apenas um trabalho!

Por

Angela Vauthier



Conta-nos a Bíblia Sagrada em Êxodo 12 que o Senhor Deus ordenou aos hebreus que sacrificasse um cordeiro e que o seu sangue fosse espargido nos umbrais das portas de suas casas para identificar, quando o anjo da morte passasse, que ali morava um escolhido de Deus. Esse sinal mostrava que o sangue do cordeiro havia sido derramado em favor da vida daqueles moradores. Logo após essa celebração da Páscoa os hebreus foram libertos do Egito, passando a viver uma nova vida guiada pelo Senhor.




Quando Jesus veio ao mundo, os judeus ainda celebravam a Páscoa relembrando a sua libertação do Egito, porém na noite em que Ele foi traído, ao celebrar a Páscoa com os Seus discípulos, Ele tomou o pão e o vinho e disse que ambos eram o Seu corpo e o Seu sangue. E deixou bem claro que era o sangue de um novo testamento que era derramado, ou seja, a partir daquele momento não seria mais necessário se matar um cordeiro para salvar os pecadores, pois Ele mesmo estava derramando o Seu próprio sangue em favor da humanidade: “Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no Meu sangue, que é derramado por vós” (Lucas 22.20). “Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?” (Hebreus 9.16,17). “... e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hebreus 9.22b) “...Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”. (Hebreus 9:26b).




Infelizmente com o passar dos anos, as pessoas esqueceram qual o verdadeiro significado da Páscoa e seu verdadeiro símbolo. O que vemos sempre nessa época é o consumismo exacerbado de ovos de chocolate, peixe, bacalhau, porque na semana denominada de “Santa”, para alguns, existem restrições de certos alimentos e/ou a tradição de ter outros na mesa. Muitos nem sabem o real significado da data, apenas seguem a famosa “tradição”. A frase é praticamente unânime: “não posso deixar de comprar, é a tradição, não pode faltar na mesa”. Alguns aproveitam a data para se reunir com a família, viajar, enfim, aproveitar o feriado com muito lazer. As crianças são as mais influenciadas por toda essa pressão de consumir chocolates nessa época.

É lamentável que as pessoas prefiram educar seus filhos comemorando uma mentira do que falar a verdade do sacrifício de Cristo por nós pecadores. Preferem ensinar que um coelho vem trazer ovos de chocolate pra criança do que ensinar que um Cordeiro (o Cordeiro de Deus) veio dar a Sua vida pra perdoar os nossos pecados. É muito insano isso, um coelho não põe ovos e muito menos de chocolate! Nesse caso se aplica o texto bíblico: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mateus 15.11). Não posso comer carne, porque Jesus teve seu corpo sacrificado por nós, mas posso mentir com a estória do coelhinho da páscoa?

Mas o que me entristece também é ver que além de toda essa “tradição” de não comer carne vermelha, apenas peixe e/ou bacalhau e presentear com os “benditos” ovos de chocolate, existe também o cúmulo do absurdo que se tornou a “Indústria da Paixão de Cristo”. Todos os anos milhares de pessoas costumam assistir apresentações teatrais do sacrifício de Cristo em suas cidades, claro que é uma boa maneira de levar às pessoas a conhecerem o que Ele fez por nós, mas em alguns casos a coisa está extrapolando os limites bíblicos para se tornar apenas lucrativo.

Aqui em Pernambuco por exemplo, há 44 anos que é encenada a Paixão de Cristo em Fazenda Nova. Tudo começou com a ideia de um comerciante em fazer apresentações do sacrifício de Cristo pelas ruas da cidade para atrair hóspedes para o hotel de sua família. Passaram-se 17 anos até que foi construído por sua família o maior teatro ao ar livre do mundo (http://www.novajerusalem.com.br/2011/) e aí começasse também a exploração em torno de algo tão sagrado.

Durante muitos anos, de 1978 a 1996, um único ator fazia o papel de Jesus Cristo, o pernambucano José Pimentel, até que a Rede Globo resolveu colocar os seus atores no elenco principal do espetáculo e os pernambucanos ficaram apenas como figurantes. Daí, o que era um espetáculo “cristão” (?) passou a ser um espetáculo “global”. Como não era mais a “estrela” do espetáculo em Fazenda Nova, José Pimentel resolveu montar o seu próprio espetáculo em Recife em 1997 e só então o público “pobre” passou a assistir a Paixão de Cristo. Apesar de representar o Cristo há mais de 30 anos, nada aprendeu com Ele, pois a mesma boca que fala os textos sagrados com tanta mansidão, também fala palavras obscenas com a maior naturalidade.

Todos os anos o papel de Jesus Cristo é representado por um ator que tenha se destacado numa novela da Rede Globo, e isso se estende para os papéis de Maria, Pilatos, Maria Madalena e Herodes. Interessante é que o ator que representa uma história bíblica nem precisa ter fé em Deus ou em Jesus Cristo, mas se for um excelente profissional ganha o papel. Não podemos esquecer também do valor dos ingressos. Esse ano os preços vão de R$ 50,00 a R$ 80,00. Você também tem a opção de se hospedar no hotel do teatro e ainda se tornar um dos figurantes do espetáculo por um “precinho” razoável entre R$ 2.020,00 a R$ 3.325,00. O intuito do espetáculo seria mostrar o sacrifício de Cristo, mas com esse desfile de atores globais fica complicado você saber quem vai ver o sacrifício de Cristo ou vai fazer sacrifício para ver o “Cristo”, porque os atores são escolhidos a dedo: Fábio Assunção, Luciano Szafir, Murilo Rosa, Carmo Dela Vechia, Eriberto Leão, Tiago Lacerda (não lembro os nomes de todos), sem contar os outros atores que fazem os papéis de Pilatos e Herodes. Fica difícil não achar que a escolha é justamente pra chamar a atenção das fãs e aumentar a renda na bilheteria. Certa vez foi feito um leilão num programa de TV da cueca que Tiago Lacerda usou na Paixão de Cristo. Absurdo!


Ano passado, a atriz Susana Vieira representou Maria e em entrevista coletiva disse que seria uma Maria bem diferente das outras, seria uma Maria questionadora, que reclamaria muito, que não aceitaria ver o seu filho sofrendo e ela ficar calada:

“Suzana começa a entrevista falando de sua Maria, que seria diferente das feitas em anos anteriores. “Queria uma personagem inconformada. Gente, o filho dela está morrendo, não posso ficar só chorando. Nenhuma mãe ficaria”.
Polêmica, ela revela que discorda que Jesus seja filho do Espírito Santo, como escrito na Bíblia. “Para mim, ele foi concebido por José e Maria e só depois Deus O escolheu para representar Seu filho na terra”.
(http://www.diariodepernambuco.com.br/Viver/nota.asp?materia=20100326161824&assunto=117&onde=Viver)

Então eu pergunto: primeiro, pra representar Maria não deveria ser uma mulher bem mais jovem, afinal ela era uma virgem e naquela época as mulheres se casavam novinhas?; segundo, a Bíblia não diz que Maria era uma mulher obediente e temente a Deus: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” (Lucas 1.38)?. Sem esquecer que a cultura de lá não permite que as mulheres tenham esse tipo de comportamento. E por último: como pode alguém representar uma história bíblica sem crer nela? Afinal, a Bíblia não é um livro comum, é um livro sagrado. Se não crê na Bíblia, então não aceite um papel de cunho religioso. Mas como já citei anteriormente, o que importa pra direção do espetáculo é que seja um ator global e muito profissional para fazer parte da encenação.

E ainda existem outras encenações com artistas famosos espalhados pelo país, e fica a dúvida: será que estas pessoas entendem o verdadeiro significado do que estão representando?

É lamentável saber que o sacrifício de Cristo para salvação do homem tenha se tornado um meio lucrativo para muitos e tenha perdido o seu real significado para outros. O espetáculo pode ser muito lindo, eu nunca fui assistir, mas de nada adianta ver, se emocionar, se não compreender e aceitar que Jesus é a nossa verdadeira Páscoa! Ele morreu, mas ressuscitou, está vivo e te convida para segui-Lo, só depende de você fazer esta “passagem” da morte espiritual para a vida eterna, das trevas do pecado para a luz.

Feliz Páscoa!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Felicidade e Reconciliação



(Transcrito)


“Bem aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Mt 5.9



Vivemos numa sociedade marcada pela guerra entre as nações e pelos conflitos dentro das famílias. Escasseia-se a paz e agigantam-se as tensões. A violência tomou conta das ruas e as agressões são constantes até dentro dos lares. Vemos, com profunda tristeza, pais lutando contra os filhos e filhos matando seus pais. Nessa sociedade que cava cada vez mais abismos nos relacionamentos, somos chamados a construir pontes de aproximação. Jesus disse que bem-aventurados são os pacificadores e que eles são chamados filhos de Deus.

Recebemos de Deus o ministério da reconciliação. Em vez de semear contendas, devemos lutar pelo fim dos conflitos. Em vez de jogar uma pessoa contra a outra, devemos aproximá-las. Em vez de semear a discórdia, devemos trabalhar pela cura dos relacionamentos. É quando somos agentes da paz que encontramos a felicidade. É quando somos pacificadores que somos reconhecidos como filhos de Deus. O monumento da felicidade não é erguido com ódio, mas levantado com a argamassa do amor.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Felicidade na Satisfação




(Transcrito)


“Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.”1 Tm 6.7-8



Os livros que ensinam como ficar rico enchem bibliotecas e são consumidos com voracidade. Passa-se a ideia de que o dinheiro pode nos dar segurança e felicidade. Muitos acreditam que o dinheiro é a ponte para a ilha da fantasia, onde mora a felicidade. Mas, aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e cilada e atormentam a si mesmos com muitos flagelos. Muitos se desviaram da fé nessa cobiça desenfreada. O dinheiro em si não é mal, mas o amor do dinheiro é a raiz de todos os males.




O apóstolo Paulo diz que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro. Tendo o que comer, o que beber e o que vestir, devemos estar contentes. Nossa felicidade e nossa segurança não estão no dinheiro, mas em Deus. Paulo exorta os ricos para não colocarem sua confiança na instabilidade da riqueza, mas em Deus. O dinheiro é bom quando nós o possuímos, mas não quando nos possui. É um bom servo, mas um péssimo patrão e só nos traz felicidade quando o distribuímos com generosidade e não quando o retemos com avareza.








segunda-feira, 18 de abril de 2011

Deus, Ainda Que...!


(Transcrito)



“ Todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.18)



Segundo o profeta Habacuque um dos grandes desafios da fé em tempos difíceis é vivermos na fronteira entre o “ainda que” e o “todavia” (3.17,18). Ou seja, mesmo que as colheitas fossem escassas e os rebanhos não se reproduzissem e a sociedade fosse levada a tempos de fome e penúria, a expectativa confiante do profeta não seria frustrada.



A verdadeira fé sabe enfrentar as dificuldades da vida. A verdadeira fé não significa conformismo, mas o enfrentamento da história em nome de Deus, numa perspectiva da vitória daquele que está acima das circunstâncias temporais da vida. Nossa fé deve fundamentar-se em Deus e não nas circunstâncias. Por isso a fé não exige resposta de Deus, mas sabe esperar (sem inércia) a solução que vem de seu trono de graça. O profeta nos ensina que, apesar das lutas, podemos declarar: “todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”. A nossa segurança decorre da fé em Deus e não das circunstâncias.


sábado, 16 de abril de 2011

Deus Nos Ensina a Consolar


(Transcrito)


“Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve.” Lc 22.26


Havia muita expectativa em torno de Jesus. Alguns esperavam um messias político, muitos nutriam no coração a expectativa de um messias militar. Outros ainda esperavam de Jesus apenas alguém que aliviasse a sede e a fome deles. No entanto, a missão de Jesus era satisfazer a vontade do Pai e não os desejos dos que o seguiam.


Jesus ensina a satisfazer as necessidades dos outros. O servo se obriga a satisfazer as necessidades dos outros. Jesus ensina que consolar os necessitados implica humildade. Na verdade, a grandeza do discípulo só se alcança quando ele se torna um servo.


Com a consolação que somos consolados, semelhantes a Jesus e a Paulo podemos, através de pequenos atos, consolar servindo àqueles que estão a nossa volta, muitas vezes carentes de apenas um abraço, uma visita, um acolhimento, um sorriso, uma oração, enfim, uma palavra amiga. Portanto, no reino de Deus, servir consolando, seja em que área for, é sempre um alto privilégio.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

Lidando Com o Atraso


Por

David C. McCasland


LEIA - Isaías 26:1-9


"Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em Ti". —Isaías 26:3



Em abril de 2010, nuvens de cinzas expelidas por um vulcão na Islândia fecharam aeroportos em toda a Inglaterra e Europa por cinco dias. Aproximadamente 100 mil voos foram cancelados e milhões de passageiros ao redor do mundo ficaram impossibilitados de viajar. Muitas pessoas perderam eventos importantes e muitas empresas perderam dinheiro, pois ninguém sabia quando isso acabaria.


Quando nossos planos desmoronam e não há solução, como lidamos com a frustração e o atraso? Isaías 26:3-4 é âncora para nossas almas em todas as tempestades da vida: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti. Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.” Se estivermos enfrentando aborrecimentos ou perdas difíceis, vale a pena memorizar esta promessa firme como a rocha e repeti-la todas as noites ao fecharmos nossos olhos para dormir.



Hoje, quando os planos são despedaçados, nossas mentes se concentram nas circunstâncias ou no Senhor? Durante as frustrantes demoras, podemos confiar no coração amoroso de Deus? No hino Como um Rio Calmo, “No bendito abrigo da Divina mão. Não há inimigos, não se vê traição. Ventos de cuidado, sombras de pesar nunca a santa calma poderão turbar”, Frances Havergal expressou belamente aquilo que ansiamos.


PENSE:


"Quando colocamos nossos problemas nas mãos de Deus, Ele coloca sua paz em nossos corações".




sábado, 9 de abril de 2011

Deus, as Tristezas Machucam


(Transcrito)


“Mostra-me um sinal do teu favor [...], pois tu, Senhor, me ajudas e me consolas.” Sl 86.17



Na escola da vida nem sempre tiramos boas notas. Muitas vezes não atentamos para seus desafios, seus compromissos, suas responsabilidades etc. Outras vezes somos incompreendidos, não aceitos, magoados. Tantas são as vezes em que, atropelados por acontecimentos trágicos, perdas irreparáveis, doenças, ficamos para sempre marcados. Às vezes são relacionamentos partidos, resultado de distanciamento afetivo, físico, emocional. Filhos que se perdem. Amizades que se esfacelam. Enfim, as lutas nos chegam de todos os lados. Muitos de nós, não poucas vezes, enfrentamos ou enfrentaremos sofrimentos e lutas, sobre as quais afirmamos ou afirmaremos, “não dou conta”.


De uma ou de outra forma, fato é que a tristeza adentra nosso coração pelas vielas dos dissabores da vida. Entretanto, se tristezas e tribulações são uma realidade, o consolo de Deus é mais intenso ainda.


Deus, através do Espírito Santo, torna-se nosso consolador. Ele é aquele que está ao nosso lado, dando-nos suporte, encorajamento e força para vencer. Que privilégio!



quarta-feira, 6 de abril de 2011

À Procura da Felicidade


(Transcrito)



“No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus, pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se? ” Ec 2.24-25



Salomão estava à procura da felicidade. Não obstante ser o homem mais rico, mais famoso e mais cobiçado do seu tempo, ainda estava à procura da felicidade. Em Eclesiastes 2, ele fala que procurou a felicidade na bebida, mas o que encontrou no fundo de uma garrafa foi a ilusão, a vaidade e não a felicidade.


Depois, procurou a felicidade na riqueza. Amealhou grandes fortunas. Enriqueceu e acumulou riquezas colossais, mas todo o seu dinheiro não pôde lhe dar a felicidade verdadeira.




Buscou, então, a felicidade nas aventuras amorosas. Chegou a ter setecentas princesas e trezentas concubinas, mas o que achou nestas aventuras foi só desilusão. Enfim, procurou a felicidade na fama e no sucesso. Tornou-se o homem mais famoso do seu tempo.


Conquistou inúmeras medalhas, ergueu muitos troféus, foi aplaudido como um ídolo nacional. Mas, o fim dessa linha de tantos requintes foi a vaidade. A felicidade que ele buscava nas coisas e nas aventuras estava em Deus!