sexta-feira, 30 de maio de 2014

Família Lugar de Plenitude do Espírito



(Transcrito)


LEIA Ef 5.1-33



“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” Ef 5.18

A plenitude do Espírito Santo é um mandamento divino. Não ser cheio do Espírito é um pecado de desobediência à uma ordem expressa de Deus. Ser vazio do Espírito é tão pecado como ser cheio de vinho. Os que se embriagam com o vinho vivem de forma dissoluta, mas os que são cheios do Espírito desfrutam de comunhão fraternal, adoração fervorosa, gratidão sincera e sujeição espontânea.

A ordem para ser cheio do Espírito está no contexto dos relacionamentos, seja no âmbito familiar ou no contexto do trabalho. Uma esposa não pode ser verdadeiramente submissa a seu marido a não ser que esteja cheia do Espírito. Um marido não pode amar a esposa como Cristo amou a Igreja sem a plenitude do Espírito. Da mesma forma, os filhos não conseguem obedecer e honrar os pais se não forem vasos cheios do Espírito, nem os pais podem criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor se não estiverem transbordando do Espírito.

Quando o Espírito Santo reina em nossa vida, então, nossos relacionamentos familiares são saudáveis. Quando transbordamos do Espírito, a família é o primeiro território onde essa bênção é usufruída e observada. Então, todos se deliciam com o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.



quinta-feira, 29 de maio de 2014

Família, Lugar de Paz de Espírito



(Transcrito)


LEIA Pv 14.1-35



“O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Pv 14.30

A família é a universidade onde aprendemos o segredo do contentamento e somos imunizados da epidemia da inveja. Uma pessoa invejosa é aquela que se perturba com o sucesso dos outros. Não se alegra com o que tem, mas se entristece pelo que o outro tem. O invejoso nunca é grato, pois está sempre querendo o que é do outro. Nunca tem paz, porque sua mesquinhez é como um câncer que apodrece os ossos.

A Organização Mundial de Saúde afirma que mais de cinquenta por cento das pessoas que passam pelos hospitais são vítimas de doenças com fundo emocional. Quando a alma está inquieta, o corpo padece. Quando a mente não descansa, o corpo se agita. A paz de espírito é um bem precioso. Essa paz não está em coisas nem se compra na farmácia. A paz de espírito dá saúde ao corpo e é a vida do corpo.

Mas, como alcançar essa paz? Pela meditação transcendental? Fugindo perigosamente pelo caminho das drogas? Entrando pelos labirintos do misticismo? Não, mil vezes não! A paz de espírito é resultado da graça de Deus em nossa vida. Somente os que foram reconciliados com Deus, por meio de Jesus Cristo, têm paz com Deus e desfrutam da paz de Deus. Mais do que casas confortáveis, carros de luxo, roupas de grife e abundância de bens, as famílias precisam de paz de espírito!




quarta-feira, 28 de maio de 2014

Família, Lugar de Envelhecer com Honra



(Transcrito)


LEIA Pv 16.1-33


“Coroa de honra são as cãs, 
quando se acham no caminho da justiça.” Pv 16.31

A velhice é um privilégio que nem todos desfrutam. Muitas pessoas tombam cedo no campo de batalha e jamais chegam à fase outonal da vida. O homem já começa a envelhecer quando nasce. O tempo é um senhor implacável. Não tira férias nem desaparece de cena. O tempo esculpe em nosso rosto rugas profundas e indisfarçáveis. Deixa-nos com as pernas bambas, os joelhos trôpegos, os olhos embaçados e as mãos descaídas.

Cada fio de cabelo branco que surge em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Quando somos jovens, os anos se arrastam, mas quando dobramos o cabo da boa esperança e velejamos para o cabo das tormentas, os anos correm. A grande questão da vida não é envelhecer, mas como envelhecer. Há pessoas para quem a velhice é um peso insuportável. Tornam-se amargas. Por outro lado, há pessoas que desfrutam de uma ditosa velhice, saboreando o melhor da vida. Uma vida longa é uma recompensa de uma vida íntegra.

A Pespalavra de Deus fala que os velhos cheios do Espírito Santo têm sonhos. Aqueles que andam com Deus, mesmo na velhice, têm verdor e produzem abundantes frutos. Envelhecer com honra é uma bênção. A família precisa celebrar a velhice, vendo os cabelos grisalhos como coroas de honra, como dádivas de Deus, amando os idosos e dando-lhes a merecida honra.




terça-feira, 27 de maio de 2014

Família, Lugar de Lealdade



(Transcrito)


LEIA Rt 1.1-22

“... o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus...” Rt 1.16

Os nossos amigos mais achegados e leais devem ser os membros da nossa própria família. Infelizmente, escasseiam-se os amigos verdadeiros. Nem todas as pessoas que desfrutam da nossa amizade são leais a nós. A Palavra de Deus fala de Jonadabe, sobrinho do rei Davi, que deu um perverso conselho para Amnon, filho mais velho do rei. A influência perversa de Jonadabe trouxe grandes tragédias para a família de Davi.

Há amigos nocivos que são agentes de morte. Há amigos utilitaristas que só se aproximam de você para conseguir algum proveito. Há amigos de boteco que apenas alugam seus ouvidos para conversas tolas. O verdadeiro amigo é aquele que está ao seu lado na hora mais escura da sua vida. É aquele que chega quando todos já se foram. O amigo ama sempre e na desventura é que se faz o irmão. A família é esse canteiro divino onde devemos cultivar a amizade verdadeira.

Um dos exemplos clássicos dessa amizade é a devoção de Rute à sua sogra Noemi. Muito embora Rute fosse moabita e Noemi uma viúva pobre, estrangeira e idosa, Rute apegou-se a ela e tornou-se-lhe melhor do que dez filhos. Jesus é o nosso exemplo mais excelente de amizade verdadeira. Ele não apenas nos chamou de amigos, mas nos demonstrou seu mais acendrado amor na cruz do Calvário.



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Família, Lugar de Aliança




(Transcrito)



LEIA Malaquias 2.1-17



“Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio...”
Ml 2.16

O divórcio está em alta porque o casamento está em baixa. Discutimos muito sobre divórcio, porque compreendemos pouco o que é casamento. O profeta Malaquias disse que Deus odeia o repúdio. O casamento é instituição divina; o divórcio não. Deus ordena o casamento, mas apenas permite o divórcio; e isso, por causa da dureza do coração. O casamento é a expressa vontade de Deus; o divórcio é seu máximo desgosto. O divórcio é a apostasia do amor, a quebra da aliança.

O divórcio é fácil, mas não indolor. É visto como uma conquista, mas traz consequências dramáticas para os cônjuges, e, sobretudo, para os filhos. O divórcio, embora permitido por Deus, não é compulsório. Talvez você esteja pensando em desistir do seu casamento, só vendo os pontos negativos de seu cônjuge. Talvez a decepção seja maior do que o encantamento e você já esteja cansado de esperar mudança. Talvez você esteja até mesmo envolvido emocionalmente com outra pessoa. Cuidado!

Esse é um caminho perigoso. Melhor do que o repúdio é a restauração. Melhor do que o divórcio é o perdão. Melhor do que a separação é a reconciliação. Deus pode curar suas feridas. Deus pode derramar amor em seu coração. Deus pode pegar seu casamento, esse vaso que se estragou, e fazer dele um vaso novo!



sexta-feira, 23 de maio de 2014

Família, Lugar de Sabedoria



(Transcrito)


LEIA Pv 14.1-35

“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata com as próprias mãos a derriba.” Pv 14.1

O papel da mulher é fundamental para a construção da família. As mulheres sempre estiveram na vanguarda dos valores morais. Quando as mulheres abandonam esses princípios, é porque a sociedade já chegou ao fundo do poço de sua degradação. O texto acima fala de dois tipos de mulheres. Não mulheres ricas e pobres, jovens e velhas, graciosas e desprovidas de beleza, mas de mulheres sábias e insensatas.

A mulher sábia edifica a sua casa, pois é arquiteta dos valores morais que ornam a vida. Se a construção com pedras e tijolos exige investimento e perícia, quanto mais a construção do lar e dos relacionamentos! A mulher sábia investe seu tempo, sua vida, seus sentimentos, seus recursos e sua própria alma em pessoas, mais do que em coisas. Valoriza mais o ser do que o ter. Ressalta mais a beleza interna do que o requinte externo.

A mulher insensata, por sua vez, é demolidora. Suas palavras e ações provocam verdadeiros terremotos na família. Ela desagrega, divide e separa. Suas mãos trabalham para o mal. Ela não é uma escultora do eterno, mas uma costureira do efêmero. Mais do que mulheres belas, cultas, ricas e influentes, precisamos de mulheres sábias que edifiquem a sua casa, que ergam as colunas da família sobre o sólido fundamento da Palavra de Deus.



quinta-feira, 22 de maio de 2014

Família, Lugar de Obediência aos Pais

 

                                                


(Transcrito)


LEIA Pv 13.1-25

 
“O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão.” Pv 13.1
 
É na família que aprendemos a dar os primeiros passos rumo à obediência. A obediência aos pais é o caminho mais seguro para a felicidade e a rota mais certa para a prosperidade. É ordem de Deus: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá (Ex 20.12). O apóstolo Paulo disse que este é o primeiro mandamento com promessa. A obediência aos pais é uma atitude justa, um princípio universal.

Sua ausência é sinal de decadência da sociedade. O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão. Quem não escuta conselhos, escutará: coitado! Quem não ouve a voz da repreensão, oferecerá as costas aos açoites. Muitas tragédias acontecem, ainda hoje na família, porque os filhos se recusam os escutar o conselho dos pais. Muitos casamentos errados acontecem porque os filhos não escutam os pais.

Muitos acidentes ocorrem porque os filhos são rebeldes aos ensinamentos dos pais. As cadeias e os hospitais estão cheios de filhos rebeldes; os cemitérios estão povoados por jovens que foram ceifados precocemente, porque não deram atenção à orientação dos pais. Cabe aos pais amar a Deus e inculcar nos filhos a boa Palavra de Deus; compete aos filhos, acolhê-la com mansidão.
 
 

 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Família, Lugar de Longevidade



(Transcrito)


LEIA Pv 10.1-32


“O temor do Senhor prolonga os dias de vida, mas os anos dos perversos são abreviados.” Pv 10.27

A ciência tem trabalhado arduamente para prolongar a expectativa de vida do ser humano. Conseguimos debelar muitas doenças endêmicas. Conseguimos avançar em tratamentos, que outrora, a morte parecia inevitável. Hoje, vivemos no reino da tecnociência, do avanço extraordinário da medicina. Não obstante, as conquistas nesse campo, outro fator fundamental para a longevidade é o temor do Senhor.

O temor do Senhor é um freio contra o mal. Há circunstâncias que nada detêm o homem de praticar o mal, senão o temor do Senhor. Haverá momentos que você estará longe de seus pais, dos filhos, do cônjuge, dos amigos, da pátria, e nessas horas de solidão e isolamento a tentação baterá à porta do seu coração com ímpeto ou com manhosa sedução. Nessas horas, o único freio moral é o temor do Senhor. Ele é a sirene que acorda a consciência.

O temor do Senhor impediu José do Egito de se deitar com a mulher de Potifar. O temor do Senhor impediu o governador Neemias de ser um político corrupto em Jerusalém. O temor do Senhor nos livra de lugares perigosos, atitudes suspeitas e pessoas sedutoras. O temor do Senhor é tônico para a alma e elixir de vida para o corpo. Se os anos dos perversos são abreviados, os anos daqueles que temem a Deus são dilatados na terra.



terça-feira, 20 de maio de 2014

Família, Lugar de Trabalho e Prosperidade


(Transcrito)


LEIA Pv 12.1-28


“O que lavra a sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs é falto de senso.” Pv 12.11

Os valores mais importantes da vida nós os aprendemos no laboratório da família. A família é nossa primeira escola e nosso primeiro campo de trabalho. É dentro do lar que aprendemos o valor do trabalho e suas doces recompensas. Numa sociedade que valoriza tanto o lucro e faz tão pouco caso da integridade; que destaca tanto o sucesso e sublima tanto o trabalho, precisamos erguer a voz para dizer que o trabalho dignifica o homem, enriquece a família e abençoa a nação.

A preguiça é a mãe da pobreza, mas o trabalho é o útero onde a riqueza é gestada. A Palavra de Deus é clara em dizer que aquele que lavra a sua terra será farto de pão. Qual é a sua terra? Qual é o seu campo de trabalho? É lá que você precisa fazer seus melhores investimentos. Não importa qual é a área de sua atividade, esmere-se por realizar o melhor. Faça tudo com excelência. Seja um especialista!

Precisamos investir em nossos estudos e colocar no ventre da terra as sementes do nosso trabalho, pois quem semeia colhe; quem semeia com fartura, com abundância ceifa; quem semeia com lágrimas, com júbilo traz os seus feixes. A riqueza é fruto do trabalho honesto e da bênção de Deus. O trabalho não é um castigo, mas um privilégio; não é um desperdício de energia, mas um manancial de riqueza.




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Família, Lugar de Esperança



(Transcrito)


LEIA Sl 128.1-6


“O Senhor te abençoe para que [...] vejas os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel.” 
Sl 128.5,6

Há quatro fases bem distintas na vida familiar: o casamento, a chegada dos filhos, os filhos unidos ao redor da mesa e o surgimento dos netos. Na sua bondosa providência, na mesma medida em que os pais envelhecem, os filhos se casam e os netos chegam para renovar a esperança da perpetuação da família sobre a terra. Os netos são a recompensa maior dos avós. Os netos são os filhos dos filhos, o renovo da esperança, a alegria da família, o futuro das gerações.

Feliz é a família que pode entregar para a sociedade uma geração santa, uma semente bendita, homens e mulheres que sejam reparadores de brechas. Feliz é a família que pode ver sua semente se multiplicando na terra e influenciando a história. Feliz é a família que, como Jó, vê os filhos dos filhos até à quarta geração. 

Feliz é a família que oferece à nação, com o propósito de construir uma grande história, a inteligência de seus filhos, a força de seus braços e a poderosa influência de sua fé em Deus. Num tempo em que tantas famílias naufragam no mar revolto da vida, quando tantos pais veem seus filhos se perdendo, atraídos pelo brilho falso deste mundo, não há vitória maior do que ter uma família unida e feliz, que sirva de paradigma para a sociedade e de esperança para as gerações futuras.



domingo, 18 de maio de 2014

Família, Lugar de Comunhão





(Transcrito)


LEIA Sl 128.1-6


“Tua esposa … será como a oliveira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.” Sl 128.3

Manter uma família unida é um grande desafio. Muitos casais que começam bem, fracassam nesse quesito. Constroem o lar sobre Deus e recebem os filhos como herança de Deus. Porém, quando a prosperidade chega e os filhos crescem, os muitos interesses desagregam a família. O diálogo cessa e o urgente toma o lugar do importante; cada membro da família se isola e se refugia no seu próprio mundo; e, embora, todos continuem vivendo debaixo do mesmo teto, não têm mais comunhão.

Um dos grandes desafios da família contemporânea é viver neste mundo célere, onde as coisas acontecem de forma tão rápida e ainda assim, manter raízes profundas na área da comunicação. A união dos filhos não é uma coisa automática; precisa ser trabalhada com esforço e perseverança. Os filhos precisam ser como rebentos da oliveira junto à mesa. Assim como uma oliveira se remoça a cada novo ramo que brota, os filhos trazem novo alento à família.

Assim como esses ramos se espalham ao redor da mesa, os filhos precisam ser elos de comunhão dentro da família. Uma família unida é forte e saudável. A união é como o óleo e o orvalho. O óleo traz cura e o orvalho renovo. A comunhão da família é um tesouro precioso, uma pérola de grande valor, um alvo a ser perseguido.






sexta-feira, 16 de maio de 2014

Família, Lugar de Filhos Abençoados




(Transcrito)


LEIA Sl 127.1-5



“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.”  Sl 127.3

Os filhos são a herança de Deus e a alegria dos pais. Trazem esperança para a família e perpetuação do seu nome. Qual é o significado dos filhos para os pais? 

Primeiro, os filhos são herança de Deus. São dádivas do Altíssimo. 

Segundo, os filhos são a recompensa dos pais. São como um galardão. 

Terceiro, os filhos são os protetores dos pais. São como flechas nas mãos do guerreiro. Um guerreiro carrega as flechas, lança as flechas para longe e as endereça para um alvo certo. Os pais carregam os filhos no coração, no ventre, nos braços, no bolso, nos sonhos. Os pais não criam os filhos para si mesmos; criam-nos para o Senhor. Os filhos devem ser mais filhos de Deus do que nossos filhos. Como um guerreiro, os pais não desperdiçam suas flechas, mas lançam-nas no alvo certo. 

Quarto, os filhos são defensores e protetores dos pais. Assim como um guerreiro é feliz por encher sua aljava de flechas, também, são felizes os pais cujos filhos são como protetores em tempos de luta.

Os pais devem investir nos filhos e os filhos devem proteger os pais. Os pais devem educar os filhos e os filhos devem honrar os pais. Quando a família cumpre esse mandato de criar filhos para a glória de Deus, desfruta de grande alegria e torna-se um agente transformador na história.



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Família, Lugar de Fundamento



(Transcrito)


LEIA  Sl 127.1-5


“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...” Sl 127.1

Para se erigir uma família forte é preciso edificá-la sobre o fundamento certo. Por isso, a Escritura diz: “... se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1). Deus não é apenas o idealizador da família; é, também, seu fundamento. A maior necessidade da família não é de mais dinheiro ou conforto, mas da presença de Deus.

O casal que constrói seu relacionamento sobre o frágil fundamento dos sentimentos, naufraga quando as ondas ficam revoltas. O casal que põe sua confiança na beleza física, entra em pânico, quando o tempo esculpe rugas indisfarçáveis em seu corpo, revelando as marcas indeléveis da velhice. O casal que edifica seu casamento sobre os bens materiais, descobre que o dinheiro não oferece felicidade nem segurança. O único fundamento seguro para se edificar uma família é o próprio Deus.

Os outros fundamentos são frágeis e não suportam as tempestades da vida. É como edificar uma casa sobre a areia. Quando caem as chuvas no telhado, quando sopram os ventos na parede e quando batem os rios no alicerce, a casa cai e é grande a sua ruína. É tempo de você conhecer a Deus e edificar sua casa sobre Ele. É tempo de você fazer de Deus o fundamento de sua vida e de sua família!


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Família, Lugar de Recomeço




(Transcrito)


LEIA Rt 1.1-22


“Assim, voltou Noemi da terra de Moabe, com Rute, sua nora, a moabita; e chegaram a Belém...” Rt 1.22

Não é fácil recomeçar a vida depois de uma tragédia familiar. Muitos não conseguem retomar os sonhos depois de uma falência financeira, um casamento rompido ou um luto traumático. O livro de Rute narra a dramática histórica de uma família que morava em Belém. Houve fome naquela cidade e faltou pão, na casa do pão. Elimeleque, Noemi, Malom e Quiliom saíram de Belém e foram para Moabe. Foram em busca de sobrevivência e encontraram a doença e a morte.

Noemi sepultou naquela terra estrangeira seu marido e seus dois filhos. Ficou só e viúva em terra estrangeira. Seus sonhos morreram com seus mortos e suas esperanças foram sepultadas com eles. Um dia, ouviu que Deus visitara novamente sua terra e então, resolve voltar. Nessa volta, sua nora Rute, se junta a ela. Noemi, cujo nome significa “feliz”, revoltada com Deus, muda de nome e passa a se chamar Mara, “amargura”. Porém, a providência carrancuda de Deus mostrava a Noemi uma face sorridente. Sua nora se casou com Boaz, um rico membro da família. Seu neto tornou-se avô do rei Davi e sua nora fez parte da genealogia do Messias. 

Quando tudo parece perdido, Deus está trabalhando para o nosso bem, escrevendo os capítulos mais emocionantes da nossa história. Nunca perca a esperança. Sempre é tempo de recomeçar!




terça-feira, 13 de maio de 2014

Família, Lugar de Adoração




(Transcrito)


LEIA Gn 4.1-26


“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta.” Gn 4.4

Caim e Abel aprenderam a adorar a Deus desde a infância. Sabiam que esse era o fim principal do homem. Porém, ao trazerem sua oferta a Deus, dois resultados bem distintos aconteceram. Deus não se agradou de Caim e de sua oferta, ao mesmo tempo que se agradou de Abel e de sua oferta. Tanto a vida como a oferta de Caim estavam erradas, enquanto a vida e oferta de Abel eram agradáveis a Deus.

Abel trouxe para Deus um sacrifício cruento enquanto Caim trouxe os frutos da terra. Abel trouxe um sacrifício que tipificava o sacrifício de Cristo na cruz, derramando o seu sangue para nos salvar, enquanto Caim trouxe um sacrifício que representava o esforço humano para chegar-se a Deus. A oferta errada de Caim era um reflexo de sua crença errada. E a sua crença errada desembocou em sua vida errada. Mesmo sendo exortado por Deus, Caim não se arrependeu; pelo contrário, alimentou ódio no coração por Abel e traiçoeiramente tirou sua vida.

O culto de Caim era falso, porque ele era do Maligno. Seu culto foi rejeitado, porque no seu coração não havia amor por Deus nem pelo seu irmão. Não basta ter uma religião. Não basta levantar altares em nosso lar. Não podemos comparecer diante de Deus de mãos vazias. Precisamos ter a doutrina certa, a oferta certa, a vida certa e a motivação certa.