segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Superioridade do Amor




(Transcrito)


LEIA I Coríntios 13.1-3



“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa...” I Co 13.1

Depois de tratar dos dons espirituais, Paulo aborda um caminho sobremodo excelente. Em I Coríntios 13.1-3, fala da superioridade do amor sobre os dons espirituais. O que caracteriza a verdadeira espiritualidade é o amor e não os dons. A Igreja de Corinto tinha todos os dons, mas era imatura espiritualmente. Conhecemos um cristão maduro pelo fruto do Espírito e não pelos dons do Espírito. No texto, Paulo diz que o amor é superior ao dom de variedade de línguas (ICo 13.1), ao dom de profecia (ICo 13.2), ao dom de conhecimento (ICo 13.2), ao dom da fé (ICo 13.2), ao dom de contribuição (ICo 13.3) e até mesmo ao martírio (ICo 13.3).

Sem amor os dons podem ser um festival de competição em vez de ser uma plataforma de serviço. Sem amor nossas palavras, por mais eloquentes, produzem um som confuso e incerto. Sem amor, mesmo que ostentando os dons mais excelentes como profecia, conhecimento e fé, nada seremos.

Sem amor nossas ofertas podem ser egoístas, visando apenas nosso engrandecimento em vez da glória de Deus e o bem do próximo. Sem amor nossos gestos mais extremos de abnegação, como o próprio martírio, de nada nos aproveitarão. O amor dá sentido à vida e direção à caminhada. Quem ama vive na luz, conhece a Deus e se torna conhecido como discípulo de Jesus.




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O Amor Que Protege



(Transcrito)


LEIA Romanos 8.1-39


“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome... ?” Rm 8.35

Em Romanos 8, Paulo faz cinco declarações espantosas e cinco perguntas consoladoras. Deus nos conheceu de antemão, nos predestinou, nos chamou, nos justificou e nos glorificou. Nossa salvação foi planejada na eternidade, executada no tempo e será consumada na segunda vinda de Cristo. Muito embora a glorificação seja uma realidade futura, já foi colocada como um fato consumado. Depois de nos apresentar essas cinco declarações espantosas, Paulo faz cinco perguntas retóricas que enfatizam a segurança que temos no amor de Cristo.

Quais são essas perguntas? Primeiro, "se Deus é por nós quem será contra nós?" Se Deus está do nosso lado, então, somos mais do que vencedores. Segundo, "aquEle que não poupou a Seu próprio Filho, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?" Se Deus já nos deu Jesus, ou seja, se Ele já nos deu o melhor, deixar-nos-ia agora? Terceiro, "quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" Se o Supremo Juiz já nos justificou, então estamos seguros.

Quarto, "quem os condenará?" Foi Jesus quem morreu, ressuscitou e está à destra de Deus intercedendo por nós. Quinto, "quem nos separará do amor de Cristo?" Nenhum problema, circunstância ou pessoa neste mundo ou no porvir poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus!



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O Amor Eterno





(Transcrito)


LEIA Jeremias 31.1-40


“... com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” Jr 31.3

Um dos atributos exclusivos de Deus é a eternidade. Só Deus é eterno. Como Deus é amor, Seu amor é eterno. Ele nos amou com amor eterno e nos atraiu com cordas de amor. O que significa dizer que o amor de Deus é eterno? Significa que esse amor não teve origem em nós. Não fomos nós que primeiro amamos a Deus; foi Ele quem nos amou e nos atraiu para Si. O nosso amor por Deus é apenas o refluxo do fluxo de Seu amor por nós. O amor de Deus por nós tem sua origem nEle mesmo.

Deus nos amou quando ainda éramos apenas uma ideia em Sua mente. Deus nos amou quando os fundamentos da terra ainda não haviam sido lançados. Deus nos amou antes mesmo de nos criar. Porque nos amou, nos criou para o louvor de Sua glória. Significa, também, que o amor de Deus por nós é imerecido. Deus não nos amou por qualquer qualidade encontrada em nós. A causa do amor de Deus não está no objeto amado, mas na pessoa que ama.

Deus nos amou apesar de saber que seríamos rebeldes contra Ele. Deus não nos amou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Deus não apenas nos amou, mas nos deu Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus não poupou a Seu próprio Filho; antes, por todos nós O entregou. Oh, eterno amor!




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Corrija-os



Por


Marvin Williams


LEIA I Samuel 2:12,27-36


Por que […] honras a teus filhos mais do que a mim, para tu e eles vos engordardes das […] ofertas do meu povo de Israel? — I Samuel 2:29


A terapeuta e mãe Lori Gottlieb diz que os pais obcecados com a felicidade de seus filhos podem, na realidade, contribuir para que estes se tornem adultos infelizes. Estes pais mimam seus filhos, não os preparam para lidar com o mundo real, fazem vista grossa quando seus filhos erram, e negligenciam a necessidade de discipliná-los. 

No livro de I Samuel lemos que, às vezes, o sumo sacerdote Eli fazia vista grossa. Não sabemos que tipo de pai ele era quando seus filhos eram jovens. Mas, ele fracassou em lidar adequadamente com o comportamento deles, como homens adultos, servindo no templo de Deus. Eles eram egocêntricos, concupiscentes e rebeldes, colocando suas próprias necessidades acima da Palavra de Deus e das necessidades do povo.  No início, Eli os repreendeu, mas, eles não quiseram dar-lhe ouvidos. Em vez de removê-los do serviço, ele fez vista grossa e deixou-os continuar em pecado. Como resultado dos pecados de seus filhos e devido a Eli ter honrado seus filhos acima do Senhor (1 Samuel 2:29), o Senhor alertou Eli de que sua família sofreria julgamento (v.34; 4:17-18). 

Como pais cristãos, temos a tremenda responsabilidade de disciplinar amorosamente nossos filhos (Provérbios 13:24; 29:17; Hebreus 12:9-11). Ao transmitir-lhes a sabedoria de Deus, temos a bênção de ajudá-los a se transformar em adultos responsáveis e tementes a Deus.


PENSE:

"O fracasso em disciplinar nossos filhos, é um fracasso em amá-los".


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terça-feira, 16 de setembro de 2014

O Maior Amor



(Transcrito)


LEIA João 15.1-27


“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” Jo 15.13

Jesus estava em Jerusalém com Seus discípulos. Era a festa da Páscoa. Aquela festa era a alegria dos judeus e o terror dos romanos. A cidade quintuplicava a sua população e o medo de tumultos era grande. Jesus já havia entrado triunfalmente na cidade, porém, ao vê-la Jesus chorou por saber que Jerusalém não havia aproveitado o tempo de Sua visitação. Agora, Jesus se reúne com Seus discípulos no cenáculo. Lava-lhes os pés. Judas, movido pela ganância e dominado pelo diabo, levanta-se da mesa para trair Jesus.

É nesse contexto, de profunda dor, que Jesus diz a Seus discípulos que daria Sua vida por eles. O amor de Jesus não é apenas de palavras, mas, sobretudo, de entrega. Ele não apenas verbalizou Seu amor por nós, mas esculpiu-o na cruz. Seu amor é incomparável. Ele nos amou e veio até nós. Ele nos amou e habitou entre nós. Ele nos amou e se tornou servo e servo de todos entre nós. Ele nos amou e a Si mesmo se entregou por nós.

Ele nos amou e deu Sua vida por nós. Sua morte por nós foi a avalista de Suas palavras. Jesus não morreu apenas porque Judas o traiu por ganância, ou porque os sacerdotes O sentenciaram por inveja, nem mesmo porque Pilatos O condenou por covardia. Jesus morreu por amor a você e a mim. Seu amor é incomparável. Você já se rendeu a esse amor?




segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Amor Que Renova


(Transcrito)


LEIA Sofonias 3.1-20


“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti poderoso para salvar-te... renovar-te-á no seu amor...” Sf 3.17

Nós somos a herança de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Estávamos mortos e Ele nos deu vida e vida em abundância. Estávamos perdidos e fomos achados por Ele e conduzidos ao aprisco. Estávamos condenados e fomos salvos por Ele e perdoados. Somos o Seu povo, a Sua família, a Sua herança. Cinco verdades podem ser observadas no texto.

Primeiro, o amor de Deus é o amor que procura comunhão. Deus está no meio do Seu povo. Ele não está distante de nós nem indiferente a nós. Segundo, o amor de Deus é o amor que providencia salvação. Deus está no meio do Seu povo não para julgá-lo e condená-lo, mas para salvá-lo. Terceiro, o amor de Deus é o amor que se deleita na celebração. Deus Se deleita no seu povo com alegria. Ele tem prazer no Seu povo. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus, a delícia de Deus.

Quarto, o amor de Deus é o amor comprometido com a restauração. Mesmo quando estamos abatidos, Deus nos renova em Seu amor, nos restaura por Sua graça e nos revigora com o Seu poder. Quinto, o amor de Deus é amor que festeja com prontidão. Deus se regozija com Seu povo com intenso júbilo. Cada pecador que se arrepende e se volta para Deus há uma festa no céu e alegria diante dos anjos. Oh, que sublime!



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Amor Que Atrai



(Transcrito)


LEIA Oséias 11.1-12


“Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo...” Os 11.4

O profeta Oseias é o homem que Deus levantou em Israel para demonstrar Seu amor a um povo infiel e rebelde. Israel tinha se afastado de Deus. Seus reis eram homens ímpios. Seus sacerdotes tinham abandonado a lei de Deus. Seus cultos eram vazios. Os profetas que Deus enviava eram perseguidos e mortos. Apesar da dureza de coração do povo, Deus continuava demonstrando a ele Seu amor abnegado. 

Três verdades podem ser observadas no texto. Primeiro, o verdadeiro amor atrai a pessoa amada. Deus nos amou e nos atraiu para Si. Deus nos amou e nos reconciliou consigo mesmo por meio de Seu Filho. Deus nos amou e nos conquistou. Deus nos amou e nos arrastou com cordas de amor para Seus braços eternos. 

Segundo, o verdadeiro amor liberta a pessoa amada. O amor de Deus, na mesma medida que nos prende a Ele, nos liberta das amarras do pecado. O amor de Deus nos torna livres do jugo e da opressão. A vida sem o amor de Deus é como um jugo pesado, como um fardo insuportável. É o amor de Deus que nos que dá leveza e sentido para viver.

Terceiro, o verdadeiro amor serve a pessoa amada. Deus nos trata como uma mãe carinhosa que se inclina para alimentar uma criança. Deus nos amou e desceu até nós. Deus nos amou e nos enviou seu Filho. Deus nos amou e por isso nos alimenta!



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O Amor Superficial



(Transcrito)


LEIA   Oséias 6.1-11


“... porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa” Os 6.4

Israel foi o povo escolhido por Deus, não por causa de suas virtudes, mas apesar de sua contínua infidelidade. Deus fez de Israel um povo peculiar entre as nações da terra. Fez dele um povo adorador no meio da idolatria à sua volta. Deus fez milagres extraordinários na vida de Israel e através dele. Provou a esse povo Seu amor, Sua fidelidade e Sua misericórdia, mas Israel não retribuiu a Deus tamanho amor. Foi um povo rebelde e desobediente. Virou as costas para Deus. Correu atrás de outros deuses. Prostrou-se diante de ídolos mortos. Entregou-se a toda sorte de devassidão moral e idolatria espiritual. Fez o que era mal perante os olhos de Deus.

Então, o Senhor deu a esse povo a Sua boa palavra. Enviou-lhe profetas para chamá-lo ao arrependimento, mas a nação rebelde tapou seus ouvidos à voz de Deus e matou os Seus profetas. Quando a mão de Deus pesava sobre eles, aplicando-lhes o chicote da disciplina, o povo voltava-se para o Senhor, mas seu arrependimento era superficial e seu amor passageiro como as nuvens.


Oh, quão fraco é o nosso amor por Deus! Quantas vezes, nós também, substituímos Deus por outros deuses. Quantas vezes nosso amor não passa de uma neblina que logo se dissipa. É tempo de nos voltarmos para Deus de todo o nosso coração!



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Amor Que Sente Saudade




(Transcrito)


LEIA Jeremias 2.1-37


“... Lembro-me de ti, da tua afeição quando eras jovem, e do teu amor quando noiva, e de como me seguias no deserto...” Jr 2.2

O povo de Israel foi amado e escolhido por Deus mesmo sendo o menor povo dentre os povos. Deus formou esse povo, libertou-o e conduziu-o à Terra Prometida. Deus deu-lhe Sua palavra e enviou-lhe profetas para ensiná-lo. Deus cercou esse povo com Seu cuidado e manifestou a ele Sua graça. Deus fez milagres extraordinários para esse povo e lhe deu vitória sobre seus inimigos. Porém, com o tempo, a devoção de Israel foi se desvanecendo.

O povo se acostumou com o sagrado. Perdeu a alegria em ser o povo particular de Deus. Realizava seus cultos, mas neles não havia alegria nem entusiasmo. Tudo caiu numa região cinzenta de rotina sem vida. Deus, então, enviou o profeta Jeremias, para mostrar ao povo como Deus sentia saudade daquele tempo em que eles eram consagrados ao Senhor e devotavam a Ele o seu amor. Da mesma forma, Deus sente saudade de nós, do tempo em que O buscávamos com mais prazer, quando meditávamos na Sua Palavra com mais entusiasmo, quando havia quebrantamento em nosso coração e tínhamos deleite na obediência.

Ah! Deus sente saudade daquele tempo em que você tinha mais prazer na oração e mais consagração no serviço. Quem ama não se conforma com a indiferença nem aceita a frieza. Quem ama deseja relacionamento profundo. Deus ainda sente saudade de nós.



terça-feira, 9 de setembro de 2014

O Amor Que Tem Beleza e Sabor



(Transcrito)


LEIA Cantares 4.1-16

 “Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho...” Ct 4.10

O amor conjugal tem beleza e sabor. Torna a vida mais bela e apetitosa. O amor dá sentido à vida, significado ao presente e motivação para caminhar rumo ao futuro. O amor é falado e experimentado. É visto e sentido. Quem ama, ama não somente de palavras, mas também com atitudes. O escritor Gary Chapman diz que as percepções do amor podem variar de pessoa para pessoa.

Algumas veem o sinal do amor quando este é verbalizado. Outras, veem-no quando recebem alguma demonstração de serviço. Há aqueles que consideram o tempo de qualidade como demonstração de amor. Alguns, porém, avaliam o amor pelos presentes que recebem. Há aqueles que consideram o toque físico como a expressão máxima de amor. Entendemos que o amor pode ser manifestado de três formas.

Primeiro, quem ama declara que ama. O amor deve ser verbalizado. Segundo, quem ama tem tempo para a pessoa amada. O amor prioriza a pessoa amada. Terceiro, quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama não fere a pessoa amada com palavras nem com atitudes hostis. O amor é benigno. O amor não se conduz inconvenientemente. O amor conjugal precisa ser regado com palavras meigas, consagrado com tempo de qualidade e nutrido com atitudes nobres.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O Amor Indestrutível




(Transcrito)


LEIA Cantares 8.1-14


“As muitas águas não poderiam apagar o amor... ainda que alguém desse todos os bens... seria de todo desprezado” Ct 8.7

O amor entre marido e mulher deve ser sincero, profundo e duradouro. Há no texto acima duas qualidades essenciais do amor. Primeiro, o amor é indestrutível. A vida conjugal não se desenvolve numa estufa. O casamento não é blindado. Navegamos por mares revoltos e rios caudalosos. O barco da nossa vida é surrado, muitas vezes, por ondas violentas. Porém, as tempestades da vida não podem destruir o amor. Longe dos problemas destruírem o amor, consolidam ainda mais o relacionamento e estreitam ainda mais os cônjuges. Aqueles casais que se separam ao sinal da primeira crise demonstram a fragilidade de seu amor e a superficialidade de sua aliança conjugal.

Segundo, o amor é incorruptível. Não pode ser subornado nem comprado com vantagens financeiras. O amor não é um produto vendido no leilão, onde leva quem dá o maior lance. Nenhum sentimento, exceto o amor, deve motivar um homem e uma mulher a entrar pelos portais do casamento. Casamentos movidos por quaisquer outros interesses são uma corrupção da aliança conjugal, um aviltamento do amor e uma inglória empreitada.

O verdadeiro amor é puro e profundo. É leal e duradouro. É guerreiro e combativo. É abnegado e vencedor. Não pode ser destruído pelas instabilidades da vida nem ser corrompido por vantagens deste mundo.




sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O Amor é Melhor Que Riqueza




(Transcrito)



LEIA   Provérbios 15.1-33



“Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio”  Pv 15.17

O que faz uma pessoa feliz não é um requintado cardápio sobre a mesa, mas o sentimento de amor no coração daqueles que se assentam ao redor da mesa. Poderíamos ter sobre a mesa pratos de porcelana, talheres de prata, guardanapos de seda e finas iguarias, mas, se o sentimento que nos congrega não é o amor, todo esse aparato perde seu valor e seu significado. O amor é o melhor tempero e produz o melhor ambiente. O amor transforma o ambiente e também o próprio cardápio.

O ódio, ao contrário, tira a paz e também o paladar. O ódio rouba a alegria e também o apetite. Onde há ódio, não há comunhão; e onde não há comunhão, a carne da melhor qualidade não tem sabor algum. Nossa família não precisa tanto de mais conforto, mas de mais amor. Não precisamos tanto de casas mais belas e mesas mais fartas, mas de mais comunhão dentro de casa e ao redor da mesa. É melhor um prato de hortaliças onde reina o amor do que comer o melhor churrasco com a alma amargurada.

O amor supera a pobreza. As pessoas mais felizes não são aquelas que têm mais coisas em casa, mas aquelas que têm mais amor no coração. O amor transforma um casebre num palacete e um prato de hortaliças num cardápio sofisticado. O amor faz florescer o deserto da pobreza, transformando-o num belo jardim.



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O Amor Que Cobre Transgressões


(Transcrito)


LEIA Provérbios 10.1-32


“O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões” Pv 10.12

O amor não é uma emoção, mas uma atitude. O amor não é o que diz, mas o que faz. O amor enaltece as virtudes do próximo e, ao mesmo tempo, encobre suas transgressões. O amor confronta o amigo pessoalmente e o defende publicamente. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Quem ama não expõe a pessoa amada ao ridículo. Quem ama não vulnerabiliza o relacionamento, desnudando a pessoa amada, mas esforça-se para cobri-la com o seu cuidado protetor.

Cão, filho de Noé, ao ver a nudez de seu pai não a cobriu e por isso sofreu amargamente as consequências desse ato. Ele agiu na contramão do amor. O amor cobre multidão de pecados. O amor não se alegra com o fracasso do outro, antes, protege o outro do vexame. O amor não espalha notícias desabonadoras, mas é uma caixa de ressonância do bem.

O marido precisa proteger a esposa e a esposa precisa proteger o marido. Os pais precisam proteger os filhos e os filhos precisam proteger os pais. A família precisa ser refúgio para os feridos. A Igreja precisa ser abrigo para os aflitos e cansados. Numa comunidade onde reina o amor, os erros são tratados com discrição e as virtudes são divulgadas com profusão. Onde o amor reina, prevalece o cuidado, fortalecem-se os vínculos e pereniza-se a devoção.



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Por que Trabalhamos



Por


Bill Crowder



LEIA  Efésios 6.5-9



…não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus… —Efésios 6:6


No final dos anos 60 do século 20, Sir Christopher Wren recebeu a tarefa de projetar novamente a Catedral de São Paulo, em Londres. Conta a lenda que, certo dia, ele visitou o canteiro de obras desse grande edifício e não foi reconhecido pelos trabalhadores. Wren andou pelo local, perguntando a vários deles o que estavam fazendo. Um trabalhador respondeu: “Estou cortando um pedaço de pedra.” Um segundo trabalhador respondeu: “Estou ganhando o salário do dia". Um terceiro, entretanto, teve uma perspectiva diferente: “Estou ajudando Christopher Wren a edificar uma catedral magnífica para a glória de Deus.” Que contraste na atitude e motivação desse trabalhador!

Por que fazemos o que fazemos é extremamente importante, particularmente quando isso diz respeito às nossas vidas profissionais e carreiras. Esse é o motivo pelo qual Paulo desafiou os Efésios a fazerem seu trabalho “…não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens” (Efésios 6:6-7).

Se fizermos nosso trabalho meramente para ganhar um salário ou satisfazer um supervisor, ficaremos aquém da mais alta motivação — fazer nosso melhor como evidência de nossa devoção a Deus. Assim, por que trabalhamos? Como aquele trabalhador disse a Wren, trabalhamos “para a glória de Deus”.

PENSE:

"Não importa quem assina seu contracheque. Você está, na verdade, trabalhando para Deus".