segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Vontade de Deus

Por

David H. Roper


LEIA Salmo 37:23-40

O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz. —Salmo 37:23

Nós, geralmente, estamos buscando a vontade de Deus; especialmente quando estamos numa situação difícil. Imaginamos: O que vai acontecer comigo agora? Devo ficar ou Deus me quer em outro lugar? A única maneira para ter certeza é fazer o que Ele lhe pede para fazer agora — o dever do momento presente — e esperar para que Deus revelo o próximo passo. 

À medida que você obedecer ao que conhece, será fortalecido para dar o próximo passo e o próximo. Passo a passo, um de cada vez. É assim que aprendemos a caminhar com Deus. Mas você diz: “Digamos que eu dê o primeiro passo. O que vai acontecer depois?”. É com o Senhor. A sua tarefa e a minha é obedecer hoje e deixar o futuro para Ele. O salmista disse que o “…Senhor firma os [nossos] passos…” (37:23). Tudo o que precisamos é da orientação para este dia. As instruções de amanhã em nada nos são úteis. 

George MacDonald disse: “Nós não compreendemos a página seguinte do livro de tarefas de Deus; vemos apenas a página diante de nós. Nem nos devemos permitir virar a folha antes de aprendermos a lição.” Se nos preocuparmos com a vontade de Deus e obedecermos todos os dias as orientações e alertas que Ele dá, se andarmos por fé e no caminho da obediência, descobriremos que o Senhor nos guiou neste dia. Como Jesus falou: “…o amanhã trará os seus cuidados…” (Mateus 6:34).

PENSE:

"Abençoado é aquele que descobre o caminho que Deus está mostrando e o segue".

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Espírito Santo e o Pentecoste




(Transcrito)

... Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua.” At 2.9-11

O Pentecoste, dentre todas as festas judaicas, era o evento mais frequentado e acontecia sob clima de reencontros, já que os judeus que moravam em terras distantes empreendiam, nessa época do ano, longas jornadas para estar ali no quinquagésimo dia após a Páscoa. 

Em meio a esta festa o Senhor se manifestou por meio de vento, fogo, som e línguas e levou a pequena Igreja, formada por 120 pessoas, para as ruas. O plano de Deus incluía o mundo de perto e de longe em todas as gerações vindouras. 

Nada melhor do que este momento quando 14 nações estavam ali presentes e, miraculosamente, passaram a ouvir o Evangelho, cada um em sua própria língua materna. Era o Espírito Santo mostrando, já na sua chegada, para o que viria: conduzir a Igreja a fazer Jesus Cristo conhecido na terra.

Em um só momento, Deus fez cumprir não apenas o “recebereis poder”, mas também o “sereis Minhas testemunhas”. A Igreja revestida nasceu com uma missão: testemunhar o salvador Jesus Cristo. A presença do Espírito incomoda a Igreja a sair de seus templos e a conduz para as ruas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Misericórdia Infalível

Por

Bill Crowder

LEIA  Lucas 22:54-62


As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos […]. Grande é a tua fidelidade. — Lamentações 3:22,23

Enquanto eu caminhava pelo aeroporto de Chicago, EUA, algo chamou minha atenção — a frase no boné de alguém que corria entre a multidão. Era uma mensagem de apenas duas palavras: “Negue tudo.” Fiquei imaginando o que significava. Nunca admita a culpa? Ou negar-se aos prazeres e luxúrias da vida? Fiquei a pensar no mistério daquelas duas palavras: “Negue tudo.”

Simão Pedro, um dos seguidores de Jesus, negou algumas coisas. Em um momento crítico, ele negou três vezes sequer conhecer Jesus! (Lucas 22:57,58,60). O seu ato de negar, motivado por medo, gerou tanta culpa e mágoa que, arrasado por seu fracasso espiritual, ele só conseguiu fugir e chorar amargamente (v.62).

Mas a negação de Pedro, assim como os nosso momentos de negação espiritual, jamais poderia diminuir a compaixão de Deus. O profeta Jeremias escreveu: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lamentações 3:22,23). 

Podemos nos encorajar porque até quando falhamos, o nosso Deus fiel nos alcança em misericórdia e compaixão infalíveis!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Igreja - Quente, Fria ou Morna




(Transcrito)

“Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente.” Ap 3.15

Para entendermos essa afirmação, precisamos lembrar que Laodicéia se localizava entre outras duas grandes e conhecidas cidades. Ao norte, Hierápolis, e ao sul, Colossos. 

Colossos era conhecida pelas fontes de águas frias. Era uma espécie de oásis no verão para onde as multidões afluíam. Segundo Orgeon, à entrada da cidade havia uma inscrição com os dizeres: “Lugar de Refrigério”.

Hierápolis era mais conhecida pelas suas fontes de águas quentes, sobre as quais se dizia possuírem poderes medicinais e terapêuticos. As águas eram usadas por pessoas com problemas ósseos, reumáticos, respiratórios e outros. Um lugar de cura e terapia do corpo. 

Quando o Senhor afirmou à Igreja: “que nem és frio nem quente”, poderíamos parafrasear: Que nem possuis função de causar refrigério às vidas dos que os procuram como as águas de Colossos; como também perdestes a função terapêutica de alívio aos aflitos à semelhança das águas de Hierápolis. Como sois mornos (e águas mornas não possuem função) estou a ponto de vomitar-te da minha boca. 

Que o Senhor nos livre de sermos mornos, inúteis e infrutíferos.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Uma Igreja Diácona



(Transcrito)

“Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade” At 2.45

A expressão original para "conforme" significa que os irmãos tinham os olhos abertos para discernir onde e como poderiam servir. O conhecimento das Escrituras e a verdadeira espiritualidade desembocam no serviço. 

Às vezes compreendemos mal o conceito de missão e serviço. Servir a Cristo não é uma questão de desejo, oportunidade ou decisão pessoal. Servir a Cristo é uma questão de obediência. Se você estiver contente em servir ao Mestre, faça isso pela alegria que sente. Mas no dia em que faltarem alegria e prazer, sirva-O pela obediência.

Ao nosso redor, podemos observar ambientes de injustiça, situações de profunda carência humana e desconhecimento do Senhor Jesus. É nesse plano que a Igreja é chamada para servir. Para denunciar a injustiça, saciar a fome daquele que nada tem e anunciar o precioso nome de Jesus Cristo. Uma Igreja diácona é uma igreja com discernimento para identificar e se engajar com aqueles que sofrem.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Uma Igreja Kerigmática




(Transcrito)

“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações e então virá o fim” Mt 24.14

Há duas palavras que andam de mãos dadas: Kerygma, que aponta para a proclamação audível do Evangelho, e Martyria, traduzida por testemunho. Sempre que uma aparece, a outra a acompanha. Dá-nos a clara impressão de que Cristo desejava uma Igreja que pudesse proclamá-Lo de forma inteligível, mas que ao mesmo tempo pudesse vivê-Lo de forma fiel. 

O desejo de Cristo é sermos uma Igreja que fala e vive. Que tem teologia e piedade. Que usa todas as formas de proclamação do Evangelho, mas que também O apresenta de forma silenciosa por meio de sua vida diária. Uma igreja kerygmática e martírica.

Alguns anos atrás um juiz chinês foi preso pela fé em Cristo. Para que fosse humilhado publicamente, policiais levaram-no a pé e algemado de sua casa até a central de polícia. Quem observou a caminhada, testemunhou que todos estavam cabisbaixos pela prisão de um homem importante e muito querido na cidade. A multidão e os soldados estavam cabisbaixos. O único com a cabeça erguida era o juiz cristão, o qual, à medida que caminhava, levantava também suas mãos e gritava: “Eu amo o Senhor Jesus!”

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

As Marcas da Igreja de Cristo



(Transcrito)

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações” At 2.42

Vivemos dias onde as marcas de uma Igreja são os programas e o templo. Isto não foi o ensinado por Jesus. A Igreja dos primeiros dias cultivava a simplicidade do Evangelho e se concentrava no que era essencial. 

As marcas da Igreja do primeiro século eram a comunhão, evangelização, oração, pastoreio e culto. O Novo Testamento apresenta estas verdades a partir de palavras chaves. Era uma igreja koinônica (orientada pela comunhão dos santos),kerygmática (proclamadora do nome acima de todo nome), martírica (vivia segundo aquilo que crê), proséitica (tinha vida de oração), escriturística (amava e seguia a Palavra), diákona (servia com amor aos necessitados), poimênica(pastoreava o seu povo) e litúrgica (cuja vida era a adoração ao Pai).

John Knox defendia que a ponte entre o conhecimento e a transformação é o quebrantamento. Não nos basta saber quais as marcas bíblicas da Igreja de Cristo. Precisamos de quebrantamento de coração para buscá-las. Deus não está à procura de grandes reputações, programas de intensa animação ou suntuosos templos. Ele busca apenas coração quebrantado.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Durante Toda Esta Hora





Por

Dennis Fisher

LEIA Salmo 25:1-11

Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia. —Salmo 25:5

Muitos conhecem o majestoso carrilhão do Grande Relógio de Westminster, de Londres, conhecido como Big Ben. Na verdade, alguns de nós podemos ter relógios em casa que soem a mesma badalada a cada hora. 

De acordo com o pensamento tradicional, a melodia foi tirada do oratório Messias de Händel. E as palavras inscritas na sala do relógio Big Ben têm um significado transcendente: 
Durante toda esta hora, 
Guia-me, Senhor; 
E que por Teu poder, 
Nenhum passo se desvie. 

Estas palavras são um bom lembrete da nossa constante necessidade pela orientação de Deus. O rei Davi reconheceu que precisava ser orientado ao longo do dia à medida que enfrentava os desafios da vida. No Salmo 25, ele diz: “Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (v.5). Desejando ser um seguidor aprendiz de Deus, Davi olhou para o seu Redentor em busca de direção. O desejo de seu coração era depender confiadamente no Senhor durante o dia todo.

Que este seja o nosso desejo também. Geralmente começamos o dia pedindo a ajuda de Deus, mas então as distrações concorrentes podem desviar a nossa atenção dEle. Senhor, lembre-nos de orar: Durante toda esta hora, guia-me, Senhor!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quem Sai Andando e Chorando


(Transcrito)

“Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.” Sl 126.6

Este Salmo foi escrito para os andam e choram servindo ao Senhor - para  consolar seus corações e lembrar-lhes da esperança que jamais morre. São tantas idas e vindas, caminhos incertos, a impressão de que há sempre mais um passo a dar, alguém a ajudar, uma pessoa a evangelizar. 

E as lágrimas que descem abundantes com a saudade que bate, a enfermidade que chega, o abraço que não chega, o fruto que não é visível, o coração que já amanhece apertado, o caminho que é longo demais.

Guarde seu coração enquanto anda e chora. Não perca a alegria de viver e caminhar, nem a mansidão, nem a oração, ou o humor, ou o amor. Não deixe de semear, mesmo quando está difícil. Lance a semente em todas as terras. Uma semente há de germinar - e talvez a mais improvável, a que menos promete. 

Não dê ouvidos àquele que diz que: "não vai acontecer porque a terra é árida", "você é incapaz", "o povo nunca muda", "o problema é grande demais", "o sol é forte" e "o vento está chegando". Simplesmente lance a semente, creia e descanse. Um dia voltaremos com cantos de alegria trazendo os frutos.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Quase Satisfeito?

Por


Bill Crowder


LEIA   I Timóteo 6:6-12

"…Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei…" —Hebreus 13:5

Ao entrar no estacionamento do restaurante, muito depois do horário de almoço, vi uma caminhonete acelerando entre os veículos estacionados. Enquanto eu observava o comportamento imprudente do motorista, reparei as palavras na placa dianteira. Eu li: “Quase satisfeito.” Após refletir sobre a frase e a mensagem que ela quis passar, conclui que o conceito “quase satisfeito” não existe. Ou estamos satisfeitos, ou não.

Reconhecidamente, o contentamento é um tema delicado. Vivemos num mundo que alimenta o nosso desejo por mais e mais — até acharmos quase impossível nos satisfazermos com qualquer coisa. Mas isto não é novidade. O livro de Hebreus aborda esta questão, dizendo: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (13:5)

A única solução para os corações que “querem tudo” é o contentamento encontrado na presença do Deus vivo. Ele é suficiente para as nossas necessidades e anseios, e somente Ele pode nos trazer a paz e o contentamento que jamais encontraremos nas buscas desta vida.

Quase satisfeito? Isso não existe. Em Cristo, podemos conhecer o verdadeiro contentamento.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Querendo Crescer



Por

David C. McCasland

LEIA  I Pedro 1:22–2:3


"…desejai […] o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento…" — I Pedro 2:2

O documentário Babies (Bebês), de 2010, seguiu quatro crianças que nasceram em circunstâncias bem diferentes na Mongólia, Namíbia, Japão e EUA. Não há narração ou diálogos entre adultos no filme, apenas os sons que os bebês fazem à medida que descobrem o mundo no qual nasceram. Quando estão felizes, balbuciam e riem, quando estão tristes ou com fome, choram. E todos eles gostam de leite! O encanto do filme está em vê-los crescer.

Como um bebê suspira por leite, os seguidores de Cristo devem suspirar pelo “…genuíno leite espiritual…” que gera o crescimento espiritual. O apóstolo Pedro diz: “…desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento…” (I Pedro 2:2). 

Pedro escreveu para encorajar um grupo de seguidores de Cristo disperso pela perseguição. Ele insistiu para que deixassem de lado os sentimentos de raiva e inveja uns contra os outros e o falar de uma maneira, mas viver de outra (v.1) e para que desejassem o leite genuíno “…como crianças recém-nascidas…” (v.2).

O Senhor nos convida a beber tudo o precisarmos de Sua provisão generosa. Ele ama ver Seus filhos crescerem!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um Copeiro Para o Rei


Por

Randy Kilgore


LEIA Neemias 2:1-8


O rei me disse: Por que está triste o teu rosto […]? Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus. —Neemias 2:2,4

Uma das minhas passagens bíblicas favoritas que se refere ao trabalho é Neemias 1–2. Neemias, o empregado do rei Artaxerxes, tinha sido um servo tão exemplar que o rei quis honrá-lo, ajudando-o quando o viu triste por Jerusalém ainda estar em ruínas. Ele perguntou a Neemias: “…Por que está triste o teu rosto […]? Que me pedes agora?…" (2:2,4). Ele não era qualquer empregado para o rei, ele era o copeiro, o homem que experimentava a bebida do rei para protegê-lo de ser envenenado. Para ter tal posição, ele deve ter trabalhado muito e honrado a Deus em tudo o que fez. E o rei concedeu os seus pedidos.

Deus se importa com a maneira que trabalhamos. O livro de Colossenses 3:23 nos diz: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens.” Nós podemos seguir o exemplo de Neemias destas maneiras: Ser um funcionário tão competente e confiável que Deus seja honrado por isso (Neemias 1:11–2:6). Cuidar diligentemente dos outros e do que seja importante para eles. Agir, eventualmente até se arriscar, para honrar o que é importante para Deus e para os cristãos (2:3-6).

Quando honramos o Senhor no trabalho, nossos chefes podem perceber. Mas mesmo que não percebam, o desejo e o propósito do nosso coração deveria ser honrar Aquele a quem verdadeiramente servimos — o Senhor nosso Deus (Colossenses 3:17,23)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O Evangelho Deve Ser Proclamado





(Transcrito)

“Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” Rm 1.16

É missão da Igreja proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a todo homem, com toda a sua força e em todo o mundo. Não há verdade mais poderosa, insubstituível e transformadora em toda a história do que o Evangelho. 

Paulo repete este ensino diversas vezes. Aos Romanos ele diz que se esforça para pregar o Evangelho (Rm 15.20). Aos Coríntios, ele diz que não foi chamado para batizar, mas para pregar o Evangelho (I Co 1.17). Diz também que pregar o Evangelho é sua obrigação (I Co 9.16).

Proclamar a Cristo, com nossas vidas e palavras, é um dos nossos maiores privilégios. A Escritura nos fala sobre duas formas mais amplas de comunicar a mensagem de Cristo: por meio da proclamação (kerygma) - quando se fala e outros compreendem a mensagem - e por meio do testemunho (martyria) - quando a vida demonstra o amor de Deus aos outros, mesmo em meio ao silêncio.

Jim Elliot, missionário e mártir entre os Auca do Equador, na década de 50, exortava seus ouvintes dizendo: “viva de tal forma que, ao chegar o dia da sua morte, nada mais tenha a fazer para Deus a não ser morrer”.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Não Te Assombres




(Transcrito)

“Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus....” Is 41.10

Temer é humano. O medo é inerente à raça humana. Somos medrosos por natureza e não por causa de situações. São catalogados mais de mil tipos de medo que as pessoas podem ter. Rollo May disse que “coragem não é ausência de medo, mas continuar, apesar do medo”.  Somos medrosos e carentes de encorajamento.

Na promessa de hoje, Deus nos ordena: "Não te assombres". A palavra hebraica assombrar descreve o olhar de alguém que está perdido e amedrontado. E quantas vezes nos sentimos assim, olhando ao redor com medo. Com o objetivo de nos encorajar, Deus nos ordena: "Não temas. Tenham ânimo e sejam corajosos". Para isso Ele nos dá cinco razões:

Primeira:" Não temas porque Eu sou contigo". 
Segunda: "Não temas porque Eu sou o teu Deus".
Terceira: "Não temas porque Eu te fortaleço".
Quarta: "Não temas porque Eu te ajudo". 
Quinta: "Não temas porque Eu te sustento com a Minha destra fiel". 

Deus É o nosso encorajador. Trata-se de um encorajamento de natureza pessoal. Aproprie-se dele pela fé e siga sem temor.

PENSE:

“Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo”. (Mark Twain)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Promessa de Restauração




(Transcrito)

“Se o Meu povo... se humilhar, e orar, e Me buscar ...ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2Cr 7.14

Deus fez uma promessa a Israel na época do rei Salomão. Esta promessa foi para Israel, mas continua válida para o povo de Deus até hoje. É coletiva, terrena e condicional para a Igreja de Deus. 

Primeiro, revela que Deus tem um povo. O povo de Deus é propriedade exclusiva dEle. A Bíblia usa vários adjetivos para descrever o povo: amado, escolhido, chamado, protegido e enviado. Negativamente, teimoso, inclinado para o mal, sem entendimento e rebelde. 

Segundo, que o povo habita numa terra doente por causa do pecado. Este povo tem uma pátria superior, mas habita na terra. Por causa do pecado do povo, Deus retém as chuvas e envia pragas como forma de discipliná-lo.

Terceiro, Deus se dispõe a curar a terra. A cura divina está condicionada a quatro decisões do povo: humilhação (esvaziar-se da soberba), oração (orar é mudar e renunciar à própria vontade), busca (procurar Deus pessoal e insistentemente) e conversão (mudar de pensamento, sentimento e ação). 

Deus usa o sofrimento para trazer o Seu povo de volta à comunhão. Voltemos para o Senhor para que Ele mude a nossa sorte.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Restaurando o Temor a Deus






(Transcrito)

“Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes.” Jr 32.40

O temor a Deus é a joia perdida na Igreja de hoje. A irreverência e a falta de respeito a Deus são marcas da nossa geração. Perdemos a admiração e a consideração por Deus. Precisamos resgatar o temor a Deus em nossas vidas. A palavra temor significa respeito, reverência. A promessa de hoje é sobre o temor a Deus. Três lições importantes.

Primeira, Deus é quem produz o temor. Ele faz isso baseado na nova aliança. É a aliança eterna da graça, baseada no sangue de Jesus Cristo, que O leva a nos perdoar de todo pecado. O temor começa com o perdão e nos conduz à reverência. 

Segunda, Deus põe o temor no nosso coração. Após a regeneração, o Espírito Santo passa a habitar o coração do crente. Ele nos dispõe a orar e a estudar a Bíblia. "Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor" (Sl 34.11).

Terceira, precisamos desfrutar do temor do Senhor. O temor de Deus nos leva a bênçãos maravilhosas. Somos abençoados com toda sorte de bênçãos. Obedecemos a Deus cumprindo os Seus propósitos e nos dispomos a entregar aquilo que Ele nos pede. Tomemos posse desta promessa.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Deus do Impossível




(Transcrito)

“Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” Lc 1.37

As promessas de Deus têm a garantia do caráter dEle, que é Fiel, Verdadeiro, Justo e Poderoso para cumprir.

A promessa de hoje nos ensina que não há impossíveis para Deus. Veja duas lições. A primeira, Deus faz o que Lhe agrada. O limite da vontade de Deus é o Seu querer. O salmista declara: No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada (Sl 115.3). A palavra agradar indica que Ele pode fazer o que desejar e o que Lhe der prazer. Você já imaginou se tivéssemos este poder?

Segunda, Deus faz o impossível para o homem. O limite do homem é a oportunidade de Deus. Quanto à salvação, Jesus disse: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. O homem não pode salvar a si mesmo, por isso Deus resolveu nos salvar. Encarnação, morte, ressurreição e ascensão de Jesus compõem os milagres da salvação. Apropriando-me desta promessa encho-me de fé e esperança. Não há problema na minha vida que Deus não possa resolver.

PENSE:

“Se meditamos nas promessas e levamos em consideração aquEle que prometeu, experimentaremos a doçura delas e obteremos o Seu cumprimento”. (Charles Spurgeon)