sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Deus no Banco dos Réus

(Transcrito)


“Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está?” Sl 42.10


Muitos homens insolentes, besuntados de orgulho, arrogantemente colocam Deus no banco dos réus. Quando os filhos de Coré escreveram este salmo estavam encurralados por circunstâncias medonhas e adversários cruéis. A providência era carrancuda. Os inimigos eram muitos. Os perigos ameaçadores. O livramento parecia impossível. Para agravar a situação, os adversários ainda os insultavam com uma pergunta perturbadora: Onde está o seu Deus? Por que Ele não age? Por que não vem em seu socorro?

Esta é a pergunta que os ímpios ainda fazem para nos acuar: Onde está Deus num mundo onde prevalece a mentira, a falsidade, a injustiça, a violência, a opressão, a maldade, a promiscuidade e a falência dos valores morais? Se Deus existe, por que Ele não se manifesta? Se Ele é Todo-poderoso por que não prevalece contra essa torrente de maldade que assola a humanidade? Se Ele é amor, por que permite que os justos sofram? 

O salmista responde a essas afrontas afirmando que sua alma tem sede de Deus (v 1), que Deus é seu auxílio (v 5), que Deus é misericordioso (v 8), que Deus é sua rocha (v 9), que Deus é digno de seu louvor (v 11). Os ímpios que escapam dos tribunais da terra terão de comparecer perante o tribunal de Deus, onde serão julgados retamente.

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