(Transcrito)
LEIA Mateus 5.1-48
“...ora, se o sal vier a ser insípido... Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens” Mt 5.13
Se a figura da luz retrata a influência externa da Igreja no mundo, a figura do sal enfatiza a influência interna. A Igreja é o sal da terra e não sal no saleiro. Para salgar, a Igreja precisa se infiltrar. A metáfora do sal nos traz três mensagens: o sal é um poderoso antisséptico e retarda a decomposição. A Igreja é um freio moral na sociedade. A presença da Igreja impede que o mundo avance mais rapidamente rumo à degradação. A presença da Igreja é terapêutica.
Em segundo lugar, o sal provoca sede. O testemunho da Igreja prepara o caminho da evangelização. Quando o mundo vê Cristo na Igreja, portas são abertas para a proclamação do Evangelho. Uma Igreja que desonra a Deus e vive escandalosamente, torna-se pedra de tropeço.
Em terceiro lugar, o sal dá sabor. Uma comida insípida é intragável. Uma comida salgada é insuportável. O sal precisa ter a proporção certa. Quando a Igreja vive de forma irrepreensível, seu testemunho prova que a vida com Cristo é uma experiência maravilhosa. O mundo olha para a igreja e diz: “Veja como eles se amam!”. O amor dos crentes uns pelos outros torna-se o argumento irresistível, a apologética (disciplina teológica que se propõe a demonstrar a verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias) final.
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