domingo, 11 de março de 2012

Antropocentrismo


(Transcrito)

“ Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” Lc 9.23



Assistimos e, muitas vezes, praticamos uma espiritualidade centrada no conceito do individualista. Desde a queda de Adão, nada mudou e o homem fora de Cristo se acha independente, livre de Deus. Uma face do nosso tempo afirma o antropocentrismo, na qual o homem traz dentro de si todas as potencialidades para resolver todos os seus problemas.

Ele não precisa mais de Deus. Em nossos dias, inclusive em alguns setores evangélicos, Deus apenas “cumpre ordens”, uma espécie de agenda humana. Trata-se, na verdade, de uma espiritualidade do tipo: o homem é quem decide, determina, e, “pobre” de Deus, apenas obedece. Temos uma espiritualidade pragmática, utilitarista, na verdade, consumista.

No entanto, não há espiritualidade sem a cruz de Jesus Cristo. Ou seja, sem a negação de nós mesmos para seguir a Cristo. Na cruz entregamos o nosso eu e assumimos o senhorio de Jesus Cristo. Declaramos nossa absoluta e contínua dependência de Deus, na mediação de Jesus Cristo, nosso salvador, e pela força do Espírito Santo.

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