domingo, 1 de agosto de 2010

Ser ou Não Ser, Eis a Questão


(Transcrito)

“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã”.
Tg 1.26


O texto de Tiago 3 aponta o sério risco de viver-se uma religião descomprometida, mística, teórica, descontextualizada, sem praticidade e sem pertinência. Tiago diz que não basta o ritual bonito, a liturgia pomposa, a exterioridade irretocável. É preciso celebrar a liturgia da vida e saber que o verdadeiro religioso controla a sua língua.

Não existe pecado mais grave e que traz maiores danos do que o desgoverno da língua. A maledicência, a palavra irrefletida, a conversa torpe, a mentira, as acusações maldosas, as orquestrações planejadas na calada da noite para destruir a dignidade das pessoas são provas incontentáveis do grande poder destruidor da língua.

Se a língua é peçonhenta, é má, é afiada, é ferina, é descaridosa, é suja, a religião é oca, é vazia, é nula, é nada. A língua diagnostica o coração. Ela revela o que está no coração. Não há coração puro se a língua é impura. Assim como não há língua santa se o coração é um poço de sujeira.


PENSE:

"Não há cristianismo verdadeiro sem santidade da língua".



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