sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A "Vacina" de Deus


Por

Daniela Leão Siqueira (São Paulo, SP, Brasil)


LEIA Salmo 139.1-4


"Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois". • João 13.7


Levei minha filha, Juliana, de um ano e quatro meses, para tomar vacinas. Preparei-a no caminho, avisando que iria doer, mas que seria para seu próprio bem. Ao ouvir o choro de minha filhinha, indefesa e imobilizada no meu colo, ao sentir a dor da agulha em sua frágil perninha, não resisti e chorei. Não podia fazer nada para impedir que ela passasse por aquela dor.

Enquanto voltávamos para nossa casa, tentava, sem sucesso, consolá-la: "Eu sei que doeu, mas é para evitar que você fique doente", eu disse, na tentativa de justificar minha "omissão". Mais tarde, enquanto acariciava seus cabelos para que ela dormisse, percebi que é exatamente por esse motivo que Deus permite que eu sofra: para vacinar-me.


Se o organismo de Juliana reagir bem à vacinação (e isso implicará, talvez, febre, dores e mal-estar), ela estará protegida contra a pneumonia e a gripe. Do mesmo modo, se eu enfrentar minhas "dores" de uma maneira eficaz, minha mente e meu coração estarão protegidos da tristeza, da acomodação e do desânimo. Entendi que Deus, que cuida de Seus filhos e filhas melhor do que eu, ao permitir meu sofrimento, está praticando um ato do mais sublime e esplendoroso amor. Deus não está alheio ao meu sofrimento. Ele espera, ansiosa e amorosamente, que eu "reaja", supere a dor e cresça forte e saudável, em sabedoria e graça, na Sua presença.


PENSAMENTO:


"Deus espera, ansiosa e amorosamente, que permitamos que o sofrimento nos traga maturidade. "



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