quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mesmo que a morte nos separe!




No mundo em que vivemos onde as pessoas estão banalizando o amor, confundem com atração sexual ou paixão, essa é uma história real que nos dá uma grande lição sobre o verdadeiro valor do amor e da pessoa amada. A Bíblia nos diz em Cantares 8: 6b,7: “...porque o amor é forte como a morte... as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.”




A moça da foto se chama Katie Kirkpatrick, de 21 anos. Ao lado dela está o noivo, Nick, de 23. A foto foi tirada pouco antes da cerimônia de casamento dos dois, realizada em 11 de janeiro de 2005 nos Estados Unidos. Katie tem câncer em estado terminal e passa horas por dia recebendo medicação. Na foto Nick aguarda o término de mais uma destas sessões.

A curta, porém rica, história de Katie teve seu primeiro solavanco em 2002, quando ela foi diagnosticada com um tipo de tumor malígno no cérebro. Isso não a abateu, pois ela continuou com os estudos normalmente, até que em 2003, foi diagnosticada novamente com outro tumor. Dessa vez, Kirkpatrick recebeu um diagnóstico de um tumor malígno e inoperável numa das artérias próximas ao pulmão. A jovem Katie, ainda participou de um tour na França para levantar fundos em prol de uma fundação cuida de pessoas com câncer!





No dia 15 janeiro de 2005, depois de 03 anos lutando contra a doença, a moça casou-se com o delegado da cidade de Lapeer, Nick Godwin, na Igreja de Cristo em Hazel Park – Michigan. Apesar de sentir muita dor, de vários órgãos estarem apresentando falência e ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de cuidar do máximo de detalhes. O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perdia peso todos os dias devido ao câncer.




Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimônia e na festa também. O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que namorou desde a adolescência.



Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, ouve o marido e os amigos cantarem para ela.



No meio da festa Katie tira um tempo para descansar. A dor a impede de ficar de pé por muito tempo.

Cinco dias depois, Katie Kirkpatrick Godwin faleceu no McLaren Regional Medical Center, em Flint - Michigan. As fotos venceram um concurso americano de jornalismo.
Meses depois foi criado um Spa em Michigan com o nome de Katie, que ajuda pacientes com câncer.



Infelizmente é raro vermos histórias como essa em nossos dias, muitos têm se tornado egoístas, querem apenas curtir o momento, não querem compromisso, acham que casar ou amar é sinônimo de prisão, escravidão. E o pior é quando a pessoa “amada” por alguma razão fica inválida e o outro a abandona no momento que ela mais precisa. Que bom seria se todos pudessem amar sem medo, como Katie e Nick. Que não esqueçamos nunca que: "No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor..." (I João 4:18a)

3 comentários:

Anônimo disse...

Oh, Vau! Me ajude...rsrsrs Desse jeito eu não paro de chorar, criatura!
Vamos lá, então!
O seu artigo, muito bem escrito, como sempre, lembrou-me de uma outra história de amor, também real, porém muito bela.
Trata-se da história de C.S. Lewis, um intelectual (influenciou o pensamento cristão ocidental do século 20) que tinha respostas para tudo, mas não sabia falar de amor, amando; e Helen Joy, uma cristã judia-americana, escritora e poetisa, abandonada pelo marido. Lewis e Joy eram amigos e trocavam inúmeras correspondências. Ele encontra nela o amor e porque não dizer, a alegria e a dor inerentes. Inicialmente, Lewis resiste a essa entrega, mas, por fim, assume, casando-se com Joy “diante de Deus, dos homens e de si mesmo”.
Ele se perguntava a si mesmo “Como poderia ser Joy minha esposa? Eu teria que amá-la, não teria? Eu teria que gostar mais dela do que de qualquer outra pessoa no mundo. Eu teria de sofrer como um condenado com a perspectiva de perdê-la”.
Lewis tinha medo de amar e como um menino optou pela segurança. Mas, quando aceitou o seu amor por Joy ele tornou-se um homem e um homem que vivenciou a dor de perder a sua amada, poucos anos depois de terem se casado. Quando Joy foi diagnosticada com cancer, Lewis se envolveu profudamente com o sofrimento dela e com o amor que sentiam um pelo outro, sem perder a fé, embora tenha questionado (e muito) a Deus.
Desse romance surgiu o filme Terra das Sombras, que tenta contar a história maravilhosa de um amor no limite entre a vida e a morte - para além da vida e da morte. O amor de alguém que tinha consciência de que “vivemos na terra das sombras".
Lewis, autor das Crônicas de Narnia, escreveu O Regresso do Pelegrino e Surpreendido pela Alegria, cujo tema é a busca pela felicidade, sentimento que o cristão terá ao encontrar-se com Deus.
Eu ainda creio no amor verdadeiro, incondional, que se envolve com o outro e pelo outro... Mas, com ele vem a dor, de uma forma ou de outra, a dor existe, há um preço a pagar. Às vezes, a morte separa, noutras, é a própria vida, o medo, o egoísmo, a necessidade... Poucos conseguem amar, amando, vivenciando as agruras, as dores, as perdas, mas amando, sempre amando. Poucos conseguem...muitos renegam...
Meditando sobre o seu artigo, eu conversava com Deus sobre a dificuldade de lidar com os nossos sentimentos, com o coração. É doloroso e, ao mesmo tempo, maravilhoso, esplêndido, divino... O amor é divino. Tenho certeza que Lewis nunca, nunca, se arrependeu de ter amado a sua Joy.
Bjs!
Nalva Mesquita, com o coração partido.

Kennedy Jeremias - Depois dos 30! disse...

Bem, este assunto é delicado demais. E se eu fosse dar minha opinião sobre casamento aqui... rsrsrsr Renderia até cadeia pra mim. O problema é que a humanidade não sabe mais amar. Nem a si, nem ao irmão, nem aos amigos, nem ao planeta... Até ama, mas ama errado!
Lí certa vez um livro chamado A Arte de Amar, do maravilhoso Erich Fromm. Eu já sabia mar um pouquinho, e aprendi ainda mais sobre o amor. Indico... Intimo todos a lerem este livro!
Maaaaaaaaaas, quanto ao casamento... rsrsrsrsrs... Levem amor para o lar! Mas levem um pouco mais de dinheiro!

lucia cintra disse...

sempre querida angela vc é exepcional, muito linda sua historia realmente hoje as pessoas sentem ate medo de amar e não ser corespondida mais, ainda acredito que amar é remedio pra muitas infermidades.
parabens vc é especial assim como tudo que diz faz ou canta vc é 10