terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Parábola da Rã



(Transcrito)


“Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.” Pv 27.2



Quem não gosta de receber um elogio? O elogio é um instrumento poderoso para estimular a autoconfiança. O problema é quando se vive movido por elogios, quando as atitudes só ganham importância no momento em que são reconhecidas e aplaudidas. Para alguns, é tão necessário que se autoelogiam para mostrar aos outros o quanto são bons! Vou lhe contar a história da rã. Uma rã se perguntava como podia afastar-se do clima frio do inverno. Uns gansos lhe sugeriram que emigrasse com eles, mas o problema era que a rã não sabia voar.“Deixem-me pensar – disse a rã – tenho um cérebro esplêndido.”

Logo pediu a dois gansos, que a ajudaram a apanhar um galho forte, cada um sustentando-o por uma extremidade. A rã pensava em segurar-se pela boca. Gansos e a rã começaram a travessia e em pouco tempo passaram por uma pequena aldeia, e os habitantes saíram para ver o inusitado espetáculo. Alguém perguntou: “De quem foi tão brilhante ideia?”. Assim, a rã se sentira tão orgulhosa e com tal sentido de importância, que exclamou: “Foi minha!”. Seu orgulho foi sua ruína, porque no momento que abriu a boca, se soltou do galho, caiu no vazio e morreu.

2 comentários:

Anderson disse...

Ótima postagem!

nilton disse...

Amiga adorei o recado!