segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Boca Fechada, Alma em Paz



(Transcrito)






“O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.” Pv 21.23



Dizem que o peixe morre pela boca; o homem também. A língua desgovernada põe a vida toda a perder. Quem não domina sua língua envolve-se em muitas encrencas e sofre muitas angústias. Precisamos colocar guardas à porta dos nossos lábios. Dificilmente arrependemo-nos do que não falamos. O silêncio é preferível às palavras tolas. Falar na hora errada, com as pessoas erradas, com a motivação errada e com a tonalidade de voz errada é açoitar a nós mesmos com muitos flagelos. Uma língua destemperada é como uma fagulha que incendeia toda uma floresta. Uma língua maledicente é como veneno mortal.

Uma língua que espalha boatos e promove intrigas é um poço contaminado cujas águas produzem morte e não vida. Quantos casamentos já não foram desfeitos por causa de palavras irrefletidas! Quantos relacionamentos já não foram estremecidos e quebrados por causa de palavras insensatas! Quantas brigas e até mortes já não aconteceram por causa de palavras prenhes de malícia e ensopadas de maldade. Se quisermos preservar nossa alma de angústias precisaremos primeiro dominar a nossa língua.






Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada pelo texto