(Transcrito)
“José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele.” Gn 45.15.
Falar de perdão é
fácil; difícil é perdoar. O perdão, porém, não é uma opção, mas uma necessidade.
Quem não perdoa não tem paz. Há famílias atormentadas pela falta de perdão
vivendo na masmorra da mágoa. Quem não perdoa não pode orar, ofertar nem ser
perdoado. O perdão é condição vital para termos saúde física, emocional e
espiritual. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do
coração. O perdão cura, liberta e restaura. Constrói pontes onde a mágoa cavou
abismos. Não há vida, casamento, nem família saudáveis sem o exercício do
perdão.
José do Egito foi
vítima do ódio consumado de seus irmãos. Sofreu muitos anos as consequências
desse ódio. Mas, Deus o restaurou e o honrou. José escolheu perdoar seus irmãos
em vez de vingar-se deles. Deu duas provas dessa atitude: Chamou seu filho
primogênito de Manassés, cujo significado é: “Deus me fez esquecer”. Deu a
melhor terra do Egito a seus irmãos que o maltrataram. O perdão é um ato de
misericórdia. É expressão da graça de Deus em nós e por nós.
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