(Transcrito)
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.” Sl 90.12.
O tempo é
implacável e vai esculpindo em nossas faces rugas indisfarçáveis. Cada fio de
cabelo branco que brota em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Os
anos pesam sobre nossa cabeça como chumbo, deixando nossas pernas bambas, nossos
braços fracos e nossos olhos embaçados. A velhice é uma realidade incontornável.
Mais cedo ou mais tarde precisaremos estar frente a frente com ela, a não ser
que a morte nos visite precocemente. Muitas pessoas envelhecem com amargura.
Tornam-se revoltadas com a vida e amargam na velhice uma dolorosa
solidão.
Há outras, porém,
que se tornam doces, sábias e fazem dessa fase outonal da vida os anos dourados
e mais extraordinários da caminhada. Os velhos podem ser cheios do Espírito e
nutrir na alma grandes sonhos. Podem olhar para frente e ter projetos em vez de
celebrar apenas as conquistas do passado. Podem influenciar a nova geração em
vez de apenas enaltecer o passado. A velhice é um privilégio, uma bênção, uma
dádiva de Deus. Devemos desejá-la e recebê-la com gratidão!
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