(Transcrito)
“Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério.” 2 Tm 4.11.
A população do mundo ultrapassou a fronteira dos sete bilhões de habitantes. Multidões se acotovelam nos grandes centros urbanos, mas a maioria é uma massa sem rosto e sem identidade. Caminham anônimas, blindadas pela solidão. Há muitas pessoas solitárias dentro das famílias e até dentro das igrejas. Há mulheres viúvas de maridos vivos, vivendo sozinhas, sem afeto e sem companheirismo. Há pessoas curtindo a dor de viuvez, sentindo uma dolorosa saudade de quem partiu. Há muitos velhos abandonados nos asilos curtindo uma amarga solidão e muitas pessoas esquecidas nas prisões.
O apóstolo Paulo
sentiu na pele a dor da solidão. Em sua segunda prisão em Roma escreveu sua
segunda carta a Timóteo e pediu a seu filho na fé para vir vê-lo depressa. Mesmo
sendo revestido de forças por Deus para cumprir seu ministério e enfrentar o
martírio, precisava de um ombro amigo a seu lado nessa hora dolorosa. Gente
precisa de Deus, mas gente também precisa de gente. Nossa família precisa ser um
oásis de vida no deserto, o remédio divino para o drama da solidão.
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