terça-feira, 28 de abril de 2015

Nossa Oração, O Desejo de Deus


Por

Dave Branon

LEIA II Coríntios 12:7-10


  
"…três vezes pedi ao Senhor que o afastasse [o espinho na carne] de mim". —
II Coríntios 12:8

O pedido de oração escrito a mão partia o coração por sua aparente impossibilidade: “Por favor, orem — tenho esclerose múltipla, fraqueza muscular, dificuldade de deglutição, dor crescente, visão decrescente.” O corpo da mulher estava se decompondo e eu podia notar desespero em seu pedido de intercessão. Então, veio a esperança — a força que triunfa sobre a lesão e degradação física: “…o nosso abençoado Salvador está no total controle. A vontade dEle é de suma importância para mim.” 

Essa pessoa pode ter necessitado de minhas orações, mas eu necessitava de algo que ela tinha: a inabalável confiança em Deus. Ela parecia apresentar um perfeito retrato da verdade que Deus ensinou a Paulo quando este pediu por alívio de sua dificuldade — aquilo que ele chamava seu “espinho na carne” (II Coríntios 12:7). Sua busca por alívio acabou sendo não apenas uma aparente impossibilidade; seu pedido foi simplesmente rejeitado por seu Pai celestial. A luta contínua de Paulo, que evidenciava claramente a vontade de Deus, foi uma valiosa lição. Por meio de sua fraqueza, a graça de Deus pôde ser demonstrada e o poder de Deus foi “aperfeiçoado” (v.9). Quando expusermos nossos corações a Deus, preocupemo-nos ainda mais em buscar a Sua vontade do que em receber a resposta que desejamos. É daí que vêm a graça e o poder.


PENSE:

"Não oramos para realizar nossa vontade no céu, 
mas para que a vontade de Deus se realize na terra."




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