(Transcrito)
“... se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte...” 1Rs 19.4a
Ele tirou os olhos de Deus e os colocou nas circunstâncias (1Rs 19.2). Num dado momento, Elias pensou que sua vida dependia da ímpia Jezabel e não de Deus. Por isso, temeu e fugiu. Sempre que tiramos nossos olhos de Deus para colocá-los nas circunstâncias adversas afundamos num pântano de desespero.
Elias também entrou na caverna da solidão quando ele mais precisava de pessoas à sua volta (1Rs 19.3). A depressão nos prega essa peça: quando mais precisamos de companhia queremos nos trancar nos quartos escuros. Elias dispensou o seu moço, quando mais precisava dele.
Ele fez uma leitura pessimista da situação (1Rs 19.4,10) e pensou que só ele havia permanecido fiel a Deus naquela avalanche de apostasia, mas Deus lhe afirmou que havia mais sete mil que tinham permanecido firmes na fé. Elias olhou para a vida com óculos escuros. Seu horizonte estava embaçado. Suas esperanças povoadas por um nevoeiro denso. Uma pessoa deprimida é quase sempre assaltada por um pessimismo doentio.
PENSE:
"A solidão é uma péssima companheira para quem está deprimido".
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